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Caso Marcelinho Paraíba: pólvora é detectada na mão do delegado

Exames detectaram plvora na mo do delegado Rodrigo Pinheiro, irmo da suposta vtima do estupro que teria sido praticado pelo jogador, no ano passado

Caso Marcelinho Paraíba: pólvora é detectada na mão do delegado (Foto: Aldo Carneiro/AE)

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Beatriz Braga_PE247- A quarta-feira (25) amanheceu complicada para o delegado da Polícia Civil Rodrigo Pinheiro, irmão da advogada e suposta vítima de Marcelinho Paraíba, Rosália Zabatos de Abreu. O delegado da 7ª Delegacia Distrital de Campina Grande, Francisco de

Assis Sousa, confirmou que foram encontradas cápsulas de chumbo na mão esquerda de Rodrigo Pinheiro, que indicam o provável uso de arma de fogo na fatídica noite na granja do jogador pernambucano.

Marcelinho Paraíba, que foi indiciado pelo hipotético estupro de Rosália Zabatos de Abreu, no último dia 30 de novembro, declarou ter visto, nesta noite, o delegado atirar para o teto de seu salão de festas. A informação foi ratificada por outras testemunhas que também depuseram sobre o caso.

Na versão de Rodrigo Pinheiro, outras pessoas presentes na ocasião teriam sido os autores dos disparos. A defesa do delegado se recai, principalmente, no fato dele ser destro e do exame de residuograma ter sido negativo na mão direita.

O próximo passo da perícia é analisar a granja do jogador e procurar por evidências que confirmariam o disparo. Se as provas abonarem a acusação, o delegado será indiciado pelo crime previsto no artigo 15 do Estatuto do Desarmamento, sobre o disparo de arma de fogo em lugar habitado ou via pública. O advogado do jogador, Afonso Vilar, anunciou que abrirá outra ação judicial contra o delegado, dessa vez por ameaça.

 

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