"Cobrança a secretários será permanente"
Governador Jackson Barreto afirmou nesta segunda (13), em entrevista à TV Atalaia, que o novo secretariado terá que ter um “perfil mais ágil e presente para responder às demandas da população”; “Não abrirei mão da cobrança permanente na execução no cumprimento das tarefas. Quem se adequar a essas orientações, vai trabalhar bem. Quem não se adequar, pede para ir embora, porque o Estado não tem saudade. O povo quer quem sirva melhor e saiba trabalhar”, ressaltou
Sergipe 247 - O governador Jackson Barreto afirmou nesta segunda-feira (13), em entrevista à TV Atalaia, que o novo secretariado terá que ter um “perfil mais ágil e presente para responder às demandas da população”. “Não abrirei mão da cobrança permanente na execução no cumprimento das tarefas. Quem se adequar a essas orientações, vai trabalhar bem. Quem não se adequar, pede para ir embora, porque o Estado não tem saudade. O povo quer quem sirva melhor e saiba trabalhar”, ressaltou.
Conforme disse ao Jornal da Cidade, na edição do último domingo, o governador frisou que não abre mão “de governar com as forças” que o ajudaram na reeleição, mas afirmou que “irá priorizar o povo”. “Daí porque já disse, publicamente, que não serei candidato a mais nenhum cargo eletivo. Darei tudo de mim nestes quatro anos para agradecer essa vitória. Como não estarei preocupado com política vou ter mais liberdade para agir, administrar e procurar o melhor para a nossa gente”, explicou.
Questionado sobre os desafios que irá encontrar no novo mandato, o peemedebista disse que está consciente que irá “encontrar dificuldades imensas”. “Na campanha, eu costumava dizer aos meus aliados que nunca tive medo do meu adversário, pois sabia que ele era despreparado, oco, vazio, sem história, mas me preocupava o futuro. Sei das dificuldades financeiras e da crise que o país atravessa. Por exemplo, a última parcela do Fundo de Participação dos Estados, em setembro, era para ter sido de R$ 55 milhões, segundo foi anunciado, mas nós recebemos R$ 37 milhões. Nos programamos para um valor e recebemos menos. Como agir? Vai fazer mágica?”, indagou.
Neste sentido, JB defendeu a redução do tamanho da máquina administrativa. “A gente tem que enxugar a máquina, apertar, diminuir secretarias, cortar os cargos comissionados. Sabemos que isso resolve tudo, mas soluciona uma parte e responde a sociedade, que vê que você está fazendo a sua parte”, explicou. Sobre a construção de um futuro sucessor, o governador disse que não irá fazer herdeiro político. “Cada um que se faça e que trabalhe como eu. Não se fabrica líder. Ele nasce do seio do povo de acordo com a responsabilidade, o carinho e competência. Não vou nomear líder”, afirmou.
Abaixo matéria da ASN:
"Líder não se nomeia por decreto", declara Jackson durante entrevista na TV Atalaia
Uma administração mais ágil, resolutiva e cada vez mais conectada com as demandas apresentadas pela população sergipana. Essa foi, em síntese, a perspectiva apresentada pelo governador Jackson Barreto para o seu próximo mandato, em entrevista concedida no início da tarde desta segunda-feira, 13, no Jornal do Estado 1ª edição, da TV Atalaia.
Entrevistado pela jornalista Amália Roeder, o governador falou sobre os aspectos que nortearão a formação do seu novo secretariado e ainda sobre a manutenção dos investimentos do Governo do Estado e medidas na Saúde, Educação e Segurança Pública, dentre outras áreas, além de enaltecer a sua gratidão ao povo sergipano pelo novo mandato confiado.
“Quero agradecer ao povo sergipano pela confiança e pela esperança depositada em nosso trabalho”, declarou o governador Jackson Barreto ao falar sobre o início de seu novo governo, após ser reeleito. “Cada um tem um estilo próprio de governar. Marcelo Déda tinha um estilo muito pessoal e imprimia isso na administração. Eu tenho uma forma diferenciada, sem, contudo, me afastar dos princípios e objetivos que nortearam esse projeto. Vamos eleger prioridades e executar nossas ações estratégicas na saúde, na educação e na segurança, dentre outras áreas, para atender à demanda e necessidades da nossa população”, detalhou.
Dificuldades Financeiras
Diante das limitações orçamentárias que se apresentam para Sergipe, bem como para os demais estados brasileiros, o governador afirmou que vai buscar ‘enxugar’ a máquina administrativa, otimizar o funcionamento de diversos órgãos e secretarias, bem como buscar ampliar as parcerias produtivas com o Governo Federal.
“Temos que manter e ampliar nossa capacidade de investimento, que depende hoje, majoritariamente, de recursos do Governo Federal. Espero que consigamos manter as parcerias exitosas e fazer mudanças na estrutura da administração, enxugando um pouco mais e, ao mesmo tempo, mudando algumas peças do xadrez”, contextualizou.
Diretrizes
Segundo Jackson Barreto, para se adequar à sua linha de pensamento para a administração estadual, o perfil dos novos secretários deverá incluir agilidade, presença e capacidade de resposta às demandas da população. “Todos sabem que o governador conhece a administração e os problemas que afligem o estado, e eu não abrirei mão da cobrança permanente na execução das tarefas de cada um”, apontou Jackson Barreto.
O governador também destacou que não abre mão das forças que se somaram para a sua reeleição, mas prioriza as necessidades do povo. “Já afirmei publicamente que não disputarei mais nenhum cargo eletivo. Terminarei os quatro anos de governo dando tudo de mim para agradecer essa grande vitória. Como não estou preocupado com eleições futuras, terei mais liberdade para agir, administrar e procurar o melhor para Sergipe”.
Perspectivas
Em relação ao momento crítico vivenciado na saúde, o governador afirmou que buscará aperfeiçoar o modelo de gestão e o funcionamento das fundações e da própria Secretaria de Estado da Saúde, redirecionando recursos que hoje são investidos na atividade meio para a atividade fim. “Vamos dispor desses recursos para oferecer um atendimento e serviços de melhor qualidade à nossa população, afinal, esse é o objetivo dessa estrutura”, explicou.
Já para a educação, o chefe do Executivo explicou que buscará a participação dos demais atores do processo educacional como os professores, a participação dos pais e de toda a comunidade escolar na discussão e aplicação de novas iniciativas. “Espero que tenhamos o apoio dos professores, afinal eles também precisam contribuir com esses princípios. Quando reivindicamos direitos também temos que evidenciar as nossas obrigações para com a sociedade, essa é a forma que eu penso”, afirmou Jackson Barreto.
Para a segurança pública, Jackson explicou que sua meta é continuar avançando nos investimentos e no conceito de integração onde, inclusive, Sergipe foi pioneiro e referência para diversas iniciativas exitosas do Governo Federal. “Além de equipar e aparelhar nossas polícias, realizamos concurso para a Polícia Militar, para a Perícia Criminal, agora para a Polícia Civil, tudo isso para enfrentar o déficit de efetivo. Junto a isso, vamos avançar no conceito de ação integrada, o que inclusive, foi adotado pela presidenta Dilma Rousseff, unificando a ação de diversos organismos de segurança para garantir tranqüilidade à população. Temos o exemplo do que ocorreu na Copa do Mundo, onde tudo isso resultou num clima de tranqüilidade assegurado à nossa população”, lembrou o governador.
Crise Financeira
Concluindo a sua exposição, o governador afirmou que a sua maior preocupação para consecução dessas metas é justamente a crise financeira que se apresenta na economia nacional. “Para se ter uma ideia dessa dificuldade, na última parcela que recebemos do Fundo de Participação dos Estados, estávamos prevendo um valor de R$ 55 milhões, e só nos foi concedido R$ 37 milhões, ou seja, uma perda de cerca de R$ 18 milhões. Resta-nos fazer o trabalho de acordo com essa realidade. Por isso temos de enxugar a máquina, respondendo à sociedade que estamos fazendo a nossa parte”, argumentou o governador, em relação à última parcela do FPE.
Quando questionado sobre quem seria o seu “herdeiro político”, o governador foi enfático ao afirmar que “não se fabrica líder”. “Líder é uma coisa nata, ele nasce no seio do povo de acordo com a responsabilidade, o trabalho, o caráter e aquilo que ele constrói de positivo. Eu espero que cada um faça sua parte, e o povo, na sua competência e inteligência, saberá discernir quem é o líder. Líder não se nomeia por decreto, não há herança. O cidadão para se fazer líder deve corresponder à confiança do povo”, finalizou Jackson Barreto.
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