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Em crise, prefeitura vai acionar devedores

Reclamando de sufoco financeiro, a Prefeitura de Maceió promete adotar medidas para arrecadar recursos; alvos da vez são os devedores; de acordo com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), a dívida ativa é de R$ 500 milhões; opção é oferecer parcelamento e arrecadar em torno de R$ 90 milhões

Reclamando de sufoco financeiro, a Prefeitura de Maceió promete adotar medidas para arrecadar recursos; alvos da vez são os devedores; de acordo com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), a dívida ativa é de R$ 500 milhões; opção é oferecer parcelamento e arrecadar em torno de R$ 90 milhões (Foto: Voney Malta)

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Alagoas247 - Nos próximos dias, a Prefeitura de Maceió deve tomar outra medida enérgica para tentar amenizar o sufoco financeiro que atravessa neste fim de ano. Antes de visitar as obras de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) no Loteamento Por do Sol, no bairro de Santa Lúcia, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) revelou que vai adotar ações drásticas para amortizar a dívida ativa do Município. O alvo dessa vez, segundo o prefeito, é o grande número de devedores.

De acordo com Rui Palmeira, a dívida ativa do Município de Maceió está na ordem de R$ 500 milhões. Com a medida de alcançar os devedores, oferecendo opções para forçar a negociação, a prefeitura mira quitar cerca de R$ 90 milhões dessa dívida. Para conseguir o feito, vai tentar o parcelamento.

Sem adiantar como será o método a ser aplicado para atrair a negociação dos débitos por parte dos devedores, o prefeito ressaltou que a pretensão é livrar as finanças do Executivo do vermelho. E voltou a alertar que outras exonerações de comissionados devem acontecer nos próximos dias. Na edição do Diário Oficial do Município dessa segunda-feira (17), Rui exonerou mais de 90 comissionados lotados, principalmente, no Gabinete do Prefeito.

Ele garantiu que o 13º salário do funcionalismo público vai ser pago – inclusive algumas faixas já receberam, segundo o prefeito. E, para assegurar esse direito do trabalhador, tomou medidas radicais, a exemplo de reduzir o próprio salário – e do secretariado –, além de determinar as exonerações e a contenção de despesas. A situação da capital é semelhante à maioria das prefeituras de Alagoas, que sofrem com a redução gradativa da parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Apesar da crise, a Câmara Federal aprovou, em primeiro turno, aumento de 1% no repasse, mas os gestores continuam no aperto, alegando que o reajuste ainda não cobrirá as despesas.

Rui lamentou a saída da secretária municipal de Promoção ao Turismo (Semptur), Cláudia Pessôa. Ela pediu exoneração e justificou questões de ordem pessoal. O prefeito revelou que Pessôa só deixa a função no início de dezembro, quando um grande evento turístico vai ser realizado em Maceió.

Quanto à greve encerrada dos servidores, o prefeito informou que o acordo firmado entre o Executivo e a categoria vai ser homologado ainda nesta terça-feira (18), no Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas.

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