Emmanuel: João privatizou merenda escolar
Vereador Emmanuel Nascimento (PT) cobra da prefeitura de Aracaju explicações sobre a privatização da alimentação escolar da rede pública de ensino; de acordo com ele, a gestão municipal tem desembolsado R$ 4,5 milhões por mês para pagamento à empresa Menezes Serviços de Conveniência, que fornece a merenda; "Eu quero que o município informe para a sociedade porque mudou. As escolas têm cozinhas com merendeiras. A prefeitura pode adquirir os alimentos com recursos do FNDE. Tem um cardápio federal, que deve ser respeitado. Então eu quero saber se a terceirização está saindo mais barata, se houve vantagem para a administração", disse
Valter Lima, do Sergipe 247 - O vereador Emmanuel Nascimento (PT) está cobrando da prefeitura de Aracaju explicações sobre a privatização da alimentação escolar da rede pública de ensino. De acordo com ele, a gestão municipal tem desembolsado R$ 4,5 milhões por mês para pagamento à empresa Menezes Serviços de Conveniência, que fornece a merenda para os 32 mil alunos das escolas sob o controle da prefeitura.
“Eu quero que o município informe para a sociedade porque mudou. As escolas têm cozinhas com merendeiras. A prefeitura pode adquirir os alimentos com recursos do FNDE, que só estabelece como obrigatoriedade que a aquisição seja feita do pequeno produtor. Tem um cardápio federal, que deve ser respeitado. Então eu quero saber se a terceirização está saindo mais barata, se houve vantagem para a administração. Se o alimento está chegando em condições adequadas às escolas”, afirmou.
Segundo o petista, o município está gastando R$ 205 mil por dia com a alimentação dos estudantes. “Em 10 meses são mais de R$ 45 milhões. Não é um recurso qualquer. Por isso precisamos de uma explicação. Eu irei na Junta Comercial verificar quem são os proprietários da empresa, para que possamos ter todas as informações sobre este processo”, ressaltou.
Emmanuel lamentou que as merendeiras tenham ficado sem função nas escolas. “Tem muitas profissionais em depressão, pois estão agora sem ter o que fazer. Elas estão sendo obrigadas a lavar privada. A bancada governista diz que havia merendeira que adoecia, outras que não queriam mais o emprego. Se a situação é essa, realize outro concurso, mas não pode ficar como está sem explicações sobre o novo modelo”, afirmou.
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