"Evangelicofobia" é raiz da crise sobre a Cura Gay?
Relator do projeto conhecido como 'cura gay', deputado Anderson Ferreira (PR-PE) diz que as polêmicas em torno do projeto são reflexo de preconceito contra os evangélicos; o parlamentar, que manifestou vontade de ver a matéria ser votada ainda em 2013, classificou como “Evangélicofobia” a postura dos integrantes do movimento LGBT contrários ao projeto; "Se for pela defesa da família, contra o aborto, contra o casamento homossexual, eu não faço objeção de me chamarem de fundamentalista”, disse
PE247 – O deputado federal e relator do projeto conhecido como Cura Gay na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Anderson Ferreira (PR-PE), afirmou que as polêmicas em torno do projeto são um reflexo do preconceito contra os evangélicos. Para tanto, o parlamentar, que manifestou sua vontade de ver a matéria ser votada ainda em 2013, classificou como “Evangélicofobia” a postura dos integrantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) que são contra o projeto. Além disso, o deputado culpou a Imprensa pelo termo “Cura Gay”. De acordo com ele, a mídia é simpática ao segmento LGBT.
“O parlamentar evangélico tem que ter coragem. Ele não pode representar o segmento e ficar sem discutir esse tema. Há uma ‘Evangélicofobia’ imposta pelos ativistas do movimento LGBT. Nós somos uma minoria nesse debate, mas devemos marcar nossa posição. Não podemos deixar de defender a família e nossos valores”, disse o congressista. “Rotularam um projeto que discute o papel do profissional da psicologia que não pode ter seu trabalho, a sua função de ajudar as pessoas tolhidas. A mídia contribui para isso, ficando do lado do ativista e não do homossexual que queira ajuda”, afirmou.
Em entrevista ao Blog da Folha, o parlamentar também criticou a participação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no debate sobre o projeto, que objetiva oferecer tratamento psicológico aos homossexuais que queiram mudar de orientação sexual, o que contraria as normas do CFP que entende que a homossexualidade não deve ser vista como uma doença a ser tratada. Segundo ele, a entidade também tem preconceito contra os evangélicos e é simpática ao movimento LGBT. “Há uma espécie de ‘ditadura gay’ no conselho. Nós não podemos discutir o apoio a quem busca ajuda? Isso não pode”, observou.
Sobre a possibilidade de passar a ser considerado como um “fundamentalista religioso”, Anderson Ferreira disse que o termo pode ser direcionado a ele caso tenha alguma relação com os princípios que o próprio deputado defende. “Se for pela defesa da família, contra o aborto, contra o casamento homossexual, eu não faço objeção de me chamarem de fundamentalista”, acrescentou.
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