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    Fim da greve e tudo volta ao normal. Normal?

    O primeiro dia útil após o fim da greve de motoristas, cobradores e ficais de ônibus, que prejudicou cerca de 2 milhões de passageiros diariamente, foi marcado pela volta a normalidade na Região Metropolitana do Recife; isso desde que os problemas de mobilidade possam ser chamados de normais, com terminais e ônibus superlotados; apesar de a frota estar operando nos patamares previstos, a categoria não conseguiu o reajuste esperado durante os cinco dias de paralisação

    Fim da greve e tudo volta ao normal. Normal?
    Paulo Emílio avatar
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    PE247 - O primeiro dia útil após o fim da greve de motoristas, cobradores e ficais de ônibus, que prejudicou cerca de 2 milhões de passageiros diariamente, foi marcado pela volta a normalidade na Região Metropolitana do Recife (RMR). Isso desde que os problemas de mobilidade possam ser chamados de normais. Terminais cheios, ônibus superlotados e muita disputa para conseguir uma vaga nos coletivos que cruzam as vias da RMR. Apesar da situação ser considerada normal, com a frota operando nos patamares previstos, a categoria não conseguiu o reajuste esperado.

    A paralisação dos rodoviários chegou ao fim no último sábado (6), após cinco dias marcados por uma série de brigas internas junto ao Sindicato dos Rodoviários e pelo não cumprimento de uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 6º Região (TRT6), que julgou a greve ilegal e determinava a volta imediata ao trabalho sob pena de multa de R$ 100 mil/dia em caso de descumprimento. O fim da greve somente foi possível após um acordo entre a categoria e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). Os empresários terminaram por atender a reivindicação dos grevistas, muito embora o reajuste salarial – inicialmente de 33% - tenha sido fixado pela Justiça do Trabalho em apenas 7%, com base na inflação dos últimos doze meses. O Urbana-PE também optou por não demitir ou punir os grevistas e nem descontar os dias parados, muito embora tenha feito a contratação de 500 profissionais para substituir aqueles que aderiram ao movimento.

    E se os rodoviários não conseguiram o reajuste salarial pretendido, o comércio, juntamente com a população, amargou uma série de prejuízos. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), a falta de transporte e o temor de depredações fez com que os comerciantes encerrassem o expediente mais cedo ao longo da semana passada. Segundo a CDL-Recife, o prejuízo diário chegou a cerca de 60% quando em comparação ao faturamento registrado nos dias normais.

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