Indústria cresce e PIB goiano também sobe
Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado; resultado positivo da economia goiana foi puxado pela indústria (que cresceu 2,8%) e serviço (alta de 1,8%), já o setor agropecuário refluiu 3,3%; valor estimado para o PIB atingiu R$ 36,4 bilhões.
Goiás247 - O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O dado preliminar é calculado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan). O PIB brasileiro do último trimestre foi de -0,2% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme divulgado na última semana pelo IBGE.
Segundo os pesquisadores do IMB, o resultado positivo da economia goiana no último trimestre foi puxado pela indústria (que cresceu 2,8%) e serviço (alta de 1,8%). Já o setor agropecuário refluiu 3,3%. O valor estimado para o PIB goiano no terceiro trimestre do ano atingiu R$ 36,4 bilhões. “Esse resultado mostra que consolidamos em Goiás um modelo de desenvolvimento que consegue resistir ao contexto de paralisia econômica experimentada em nível nacional. Enquanto que o PIB nacional registra índice negativo nesse período, conseguimos manter um bom dinamismo na produção de bens e serviços em Goiás”, comentou o secretário Leonardo Vilela, titular da Segplan.
Na indústria, que obteve o melhor resultado em relação aos dois primeiros trimestres do ano, todos os segmentos tiveram expansão. O destaque foi para a indústria automobilística (que teve alta de 24,8%) e produtos químicos (16,5%), seguidos de biocombustíveis (8,6%) e alimentos (4,7%). Já os serviços foram impulsionados pelo crescimento nas atividades de alimentação, alojamento, transportes, administração pública, serviços prestados às empresas e aluguel. As baixas observadas no comércio, conforme os pesquisadores do IMB, são creditadas à queda no consumo das famílias, que seguem atentas à alta inflacionária e à redução da oferta de crédito. O setor agropecuário registrou quedas devido às condições climáticas que afetaram produção e preços.
O bom resultado do PIB goiano em relação ao nacional, no entanto, não aponta para boas perspectivas no fechamento das atividades econômicas neste ano, sugerem os pesquisadores do IMB/Segplan. Segundo eles, o horizonte traz incertezas provocadas pelos desdobramentos do processo eleitoral (eleições presidenciais), queda nos investimentos, baixo crescimento do consumo das famílias, taxas de juros elevadas, que desestimulam o consumo, e a crise econômica na Europa e na Argentina são alguns dos fatores que vão prejudicar a economia brasileira neste ano, o que acaba afetando também as economias regionais.
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