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Médicos também suspendem plantões no HGP

Depois dos fisioterapeutas, agora os médicos anunciaram a suspensão dos plantões extras no mês de dezembro; em nota, os médicos atribuem a paralisação à falta de profissionais suficientes para cumprir as escalas mensais de plantões; segundo os profissionais, a Secretaria Estadual da Saúde não cumpriu os acordos firmados com médicos e entidades médicas para manter o fornecimento regular de medicamentos e insumos necessários à prestação de serviços de saúde; medida tem potencial para entrarem colapso o maior hospital público do Tocantins; no sábado, 8, os profissionais da fisioterapia já haviam suspendido os plantões extraordinários em todas as unidades de saúde do Estado

Depois dos fisioterapeutas, agora os médicos anunciaram a suspensão dos plantões extras no mês de dezembro; em nota, os médicos atribuem a paralisação à falta de profissionais suficientes para cumprir as escalas mensais de plantões; segundo os profissionais, a Secretaria Estadual da Saúde não cumpriu os acordos firmados com médicos e entidades médicas para manter o fornecimento regular de medicamentos e insumos necessários à prestação de serviços de saúde; medida tem potencial para entrarem colapso o maior hospital público do Tocantins; no sábado, 8, os profissionais da fisioterapia já haviam suspendido os plantões extraordinários em todas as unidades de saúde do Estado (Foto: Aquiles Lins)

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Tocantins 247 - Os profissionais da Saúde do Hospital Geral de Palmas decidiram suspender a realização de plantões extras no mês de dezembro. A decisão foi tomada após reunião com representantes do Hospital Dona Regina, do Hospital Regional de Paraíso, do Sindicato dos Médicos do Estado e do Conselho Regional de Medicina do Tocantins.

Em nota à população, os médicos atribuem a paralisação à falta de profissionais médicos suficientes para cumprir as escalas mensais de plantões. "A carência de médicos reflete a má gestão de recursos humanos e falha de uma Administração Pública Estadual que não realiza concurso público para solucionar o problema", diz a nota. 

Os profissionais afirmam também que a Secretaria Estadual da Saúde não cumpriu os acordos firmados com médicos e entidades médicas para manter o fornecimento regular de medicamentos e insumos necessários à prestação de serviços de saúde. "Também não cumpriu o acordo para pagar as horas extras de plantões devidas, em atraso desde o mês de julho, o que leva os profissionais médicos que realizaram plantões extras nesse período e estão sem receber a não realizar mais plantões extras", diz o texto. 

A medida tem potencial para entrarem colapso o maior hospital público do Tocantins. No sábado, 8, os profissionais da fisioterapia já haviam suspendido os plantões extraordinários em todas as unidades de saúde do Estado.

Confira a íntegra da nota em que os profissionais comunicam e justificam a decisão.

"NOTA À POPULAÇÃO

O corpo clínico do Hospital Geral de Palmas, com a presença de representantes do Hospital Dona Regina, do Hospital Regional de Paraíso, da diretoria do SIMED-TO e do CRM-TO decidiu, em reunião na noite nesta terça-feira, comunicar a sociedade e órgãos competentes que no mês de dezembro faltará profissionais médicos para cobrir a escala completa de plantões.

A falta de profissionais médicos suficientes para cumprir as escalas mensais de plantões é fato recorrente e já cientificado reiteradas vezes à Secretaria Estadual da Saúde. A carência de médicos reflete a má gestão de recursos humanos e falha de uma Administração Pública Estadual que não realiza concurso público para solucionar o problema.

Além desse quadro, a Secretaria Estadual da Saúde não cumpriu os acordos firmados com médicos e entidades médicas para manter o fornecimento regular de medicamentos e insumos necessários à prestação de serviços de saúde. Também não cumpriu o acordo para pagar as horas extras de plantões devidas, em atraso desde o mês de julho, o que leva os profissionais médicos que realizaram plantões extras nesse período e estão sem receber a não realizar mais plantões extras.

Os médicos afirmam ainda que foi dado conhecimento deste quadro e das condições de funcionamento das unidades hospitalares ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Ministério Público Federal (MPF) para os procedimentos cabíveis a fim de se resguardar o direito do cidadão à correta prestação de serviços de saúde."

Leia também: Fisioterapeutas suspendem plantões nos hospitais públicos

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