ONU diz que ações ambientais em Mariana “são insuficientes”
Um ano após o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana (MG), considerado o maior desastre ambiental do Brasil, peritos da ONU cobraram das autoridades brasileiras "medidas imediatas para solucionar os impactos ainda persistentes do colapso letal de uma barragem de rejeitos de mineração no Brasil"; documento pede "resposta imediata aos numerosos impactos que persistem"
247 - Um ano após o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana (MG), considerado o maior desastre ambiental do Brasil, peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) cobraram das autoridades brasileiras "medidas imediatas para solucionar os impactos ainda persistentes do colapso letal de uma barragem de rejeitos de mineração no Brasil, ocorrido no dia 5 de novembro de 2015".
"Na véspera do primeiro aniversário do colapso catastrófico da barragem, de propriedade da Samarco, instamos o governo brasileiro e as empresas envolvidas a dar resposta imediata aos numerosos impactos que persistem, em decorrência desse desastre", disseram os peritos Dainius Püras, Michel Forst, Victoria Tauli-Corpuz, o brasileiro Léo Heller, dentre outros especialistas, no documento sobre o assunto.
Os peritos afirmam que os danos ambientais não fora solucionados, incluindo o "acesso seguro à água para consumo humano, a poluição dos rios, a incerteza sobre o destino das comunidades forçadas a deixar suas casas".
Segundo os especialistas, as medidas tomadas até agora para minorar ou resolver os problemas causados pelo rompimento da barragem são "insuficientes para lidar com as massivas dimensões dos custos humanos e ambientais decorrentes desse colapso, que tem sido caracterizado como o pior desastre socioambiental da história do país".
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