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Amazônia é governada de fato por ONGs, diz Aldo Rebelo

Ex-ministro também questionou o percentual dos territórios indígenas demarcados no país

Aldo Rebelo (Foto: Raisa Mesquita/Câmara dos Deputados | Ricardo Lima/Reuters)

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247 - A CPI das ONGs no Senado ouviu nesta semana o ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo, crítico da atuação de grupos estrangeiros em especial na Amazônia. Segundo ele, "falta transparência" na atuação das entidades e as organizações constituem um Estado paralelo, minando a autoridade do Estado brasieiro. Há cerca de 100 mil ONGs no norte do país, aponta o Instituto de Pesquisas Aplicadas do Ministério do Planejamento. 

“O mais importante, o mais forte, o mais dominador, é o Estado paralelo das ONGs, governando a Amazônia de fato com auxílio do Estado formal brasileiro, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, do Ibama, da Funai, desse ministério que criaram agora dos povos indígenas”, disse Aldo. 

Aldo também questionou o percentual dos territórios indígenas demarcados no país, e supôs que a delimitação das terras também serviria para proteger interesses de ONGs. “Você achar que 14% do território nacional esta imobilizado em áreas indígenas, as áreas indígenas, as áreas mais produtivas, mais ricas em minério do país, isso é por acaso? Não, isso é planejado, profundamente planejado”, declarou. 

A CPI das ONGs foi instalada em 14 de junho e investiga a atuação dessas entidades na Amazônia. O foco é o financiamento dos grupos, incluindo recursos públicos, como do Fundo Amazônia, e verbas vindas do exterior.

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