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Cerca de mil garimpeiros resistem a deixar terra Ianomâmi, diz Dino

Dados iniciais do governo indicavam entre 10 mil e 15 mil garimpeiros invasores estavam no maior território indígena do país, enquanto os indígenas falavam em 20 mil

(Foto: Agência Brasil/Leo Otero/MPI)

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247 — O governo federal estima que pouco menos de mil garimpeiros ainda resistem a deixar a Terra Indígena Ianomâmi, em Roraima. Na madrugada de quinta-feira, 23, um grupo clandestino trocou tiros com agentes federais na região.

“Hoje, no nosso monitoramento tem menos de mil garimpeiros lá dentro”, disse ao jornal O Estado de S.Paulo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. “Fizemos uma reunião de avaliação e a determinação que demos à Polícia Federal é que as pessoas que são mais resistentes, reincidentes, doravante a ação vai ser mais forte, no sentido de agilizar a saída, com prisões e apreensões”, afirmou.

Dados iniciais do governo indicavam entre 10 mil e 15 mil garimpeiros invasores estavam no maior território indígena do país, enquanto os indígenas falavam em 20 mil. Desde o fim de janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a preparar a operação para expulsar os invasores da área e milhares fugiram. O plano contra o garimpo foi anunciado pelo governo, com objetivo de que os garimpeiros saíssem voluntariamente, antes das fases mais dura de repressão. “A gente não tinha condições de prender 10 mil pessoas”, afirmou Dino.

A PF se prepara para fazer incursões em áreas onde ainda há sinais de atividades de garimpo ilegal e suas bases de apoio, com algumas centenas de pessoas concentradas. A polícia realizará prisões, apreensões e até destruição de materiais e equipamentos.

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