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    Situação é adversa por falta de planejamento de Bolsonaro, diz Marina ao anunciar medidas para combater queimadas no AM

    Ministra destaca ação de brigadistas e aponta falta de planejamento do governo anterior como causa das queimadas intensas

    Marina Silva (Foto: Reprodução/Twitter/@MarinaSilva)

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    247 - Manaus, uma das principais cidades da Amazônia, se encontra sob densas camadas de fumaça devido às queimadas intensas que têm afetado a região nos últimos 15 dias. Esta situação alarmante levou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a fazer críticas contundentes à política ambiental do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Nesta sexta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acompanhada do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, apresentou as ações planejadas pelo governo em Brasília. A iniciativa inclui a mobilização de mais de 300 brigadistas para combater os focos de incêndio que assolam o Amazonas.

    A população de Manaus tem enfrentado inúmeros problemas de saúde, especialmente respiratórios, devido à qualidade do ar, posicionando a cidade como uma das piores em qualidade atmosférica no mundo.

    Durante a coletiva, Marina Silva enfatizou que a união entre o governo federal e os estados será essencial no combate às queimadas na região amazônica. Ela descreveu o atual cenário como de "extrema gravidade" e fez questão de salientar a falta de planejamento da gestão Bolsonaro. "(A situação é adversa) porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior. Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo", declarou.

    Marina também fez um apelo à população, solicitando que evitem provocar incêndios. Ela destacou atitudes "criminosas" em propriedades privadas e áreas públicas como fatores exacerbantes das queimadas na região.

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