ABI repudia 'prática criminosa' contra jornalista e cobra 'ação imediata de autoridades judiciárias'
A Associação Brasileira de Imprensa fez referência ao repórter João Vítor Brum, de uma afiliada da Globo. O jornalista foi agredido e teve o equipamento danificado
247 - Presidida por Octávio Costa, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) alertou nesta quarta-feira (17) para as "repetitivas e crescentes agressões a jornalistas no exercício pleno da profissão". A associação fez referência ao repórter João Vítor Brum, da Inter TV, afiliada da Globo no Rio de Janeiro. Ele foi agredido enquanto cobria as buscas por Pedro Lucas Rodrigues de Oliveira, jovem de 18 anos que desapareceu na Lagoa de Araruama, em Cabo Frio (RJ).
"Uma prática criminosa que, diante da impunidade dos agressores, tem intensificado e se espalhado pelas mais diversas regiões dos país", afirmou a entidade por meio da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos. "Agressões, infelizmente, estão se tornando rotineiras em todo o país, exigindo uma ação imediata das autoridades policiais e judiciárias, para garantir não apenas o livre exercício do trabalho jornalístico, mas a integridade física dos profissionais".
Segundo a nota, instituições como ABI, Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e sindicatos regionais de jornalistas entendem que é "necessário o governo do Estado do Rio" determinar uma "apuração detalhada do que ocorreu em Araruama, antes que o caso caia no esquecimento". "O responsável pela agressão não pode ficar impune. Do contrário, ele poderá repetir o delito, além de servir de péssimo exemplo a outros".
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