Brasil e Índia querem ampliar cooperação em ciência e tecnologia, diz Dilma
Autoridades da ndia sero as primeiras na sia a formalizar parceria com o Brasil no programa Cincia sem Fronteiras, lanado em julho de 2011
Agência Brasil - As autoridades da Índia serão as primeiras na Ásia a formalizar parceria com o Brasil no programa Ciência sem Fronteiras, lançado em julho de 2011, e que pretende enviar para o exterior, em 4 anos, 75 mil estudantes – desde alunos de graduação até cientistas com pós-doutorado. A presidenta Dilma Rousseff elogiou hoje (28) os avanços conquistados pelos indianos em ciência, tecnologia e inovação.
“Os brasileiros admiram a capacidade da Índia de combinar valores milenares com avanços notáveis em ciência, tecnologia e inovação”, disse a presidenta, que foi homenageada hoje com título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Delhi, uma das mais tradicionais da Índia.
Segundo ela, em breve, o Brasil receberá pesquisadores indianos que integrarão o programa Ciência sem Fronteiras. A presidenta disse que espera ampliar para 100 mil o número de estudantes brasileiros enviados ao exterior, nos próximos 4 anos.
A presidenta lembrou também que Brasil e Índia mantêm parcerias nas áreas de tecnologia, petróleo, gás e petroquímica. Segundo ela, a ideia é ampliar ainda mais a cooperação entre as duas nações. Dilma também pretende aumentar a parceria com a China, África do Sul e Rússia.
A presidenta chegou ontem (27) à Índia onde fica até sábado (31). Ela participa da 4ª Cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas reuniões estarão presentes além de Dilma, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes Jacob Zuma (África do Sul), Hu Jintao (China), e Dmitri Medvedev (Rússia).
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