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    “Brasil precisa de comissão da verdade para investigar o terrorismo bolsonarista”, diz Gilberto Maringoni

    "Depois do negacionismo, do terraplanismo, do golpismo e do fascismo, Bolsonaro nos lega o terrorismo", afirmou o jornalista

    Gilberto Maringoni (Foto: Reprodução)

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     247 - O jornalista Gilberto Maringoni defendeu neste domingo (25) que o Brasil tenha uma Comissão da Verdade com o objetivo de apurar tentativas de ataques terroristas no País. Maringoni defendeu a solução após o empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, ser preso porque planejava explodir um caminhão-tanque carregado com querosene próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF).

    "Depois do negacionismo, do terraplanismo, do golpismo e do fascismo, Bolsonaro nos lega o terrorismo. O Brasil precisa de uma nova comissão da verdade sobre os tétricos anos 2018-22. Uma que não passe o pano!" escreveu o jornalista. 

    A Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi criada em novembro de 2011, no governo da então presidenta Dilam Rousseff (PT). O objetivo para investigar as violações de direitos humanos no Brasil, com foco nos 21 anos da última ditadura militar (1964-1985). 

    A CNV, extinta em 10 de dezembro de 2014, citou 434 pessoas como mortas ou desaparecidas na ditadura militar. Foram apontados 377 agentes de Estado como responsáveis por crimes como sequestros, torturas, assassinatos, violências sexuais e ocultação de cadáveres. 

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    Uma parte dos processos de punição estão em andamento ou parados juridicamente. A Justiçá é que tem dever de punir. A CNV teve a responsabilidade de fazer o diagnóstico e apontar conclusões. 

    Entre os responsabilizados, estão o general reformado Leônidas Pires Gonçalves, que esteve à frente do Ministério do Exército no governo Sarney e morreu em 2015; o delegado Romeu Tuma, que morreu em 2010; e o médico Harry Shibata, que em 1975 assinou o laudo médico mentindo que o jornalista Vladimir Herzog havia cometido suicídio. 

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