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Coletivo Vozes Judaicas por Libertação se solidariza com Breno Altman, alvo de ataques da Conib

Entidade sionista Conib quer censurar Altman por defender os palestinos

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

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247 - O Coletivo Vozes Judaicas por Libertação expressou solidariedade ao jornalista judeu Breno Altman, alvo de ataques da entidade sionista Conib, que faz campanhas de difamação contra críticos da guerra genocida perpetrada por Israel na Faixa de Gaza. 

A entidade acusa Altman, que é judeu, de ser 'antissemita' e 'nazista'. Ela também ataca o presidente Lula por criticar os ataques indiscriminados contra o povo palestino. >>> SAIBA MAIS: Conib quer condenar Breno Altman por seu apoio a José Genoíno

Segundo o coletivo, o antissemitismo é resultado do sionismo defendido pela Conib, e a entidade busca acobertar os crimes de guerra cometidos pela entidade sionista. 

"Os processos judiciais abertos pela CONIB criam uma cortina de fumaça sobre o que realmente importa ser levado ao debate público: o cessar-fogo imediato em Gaza e a condenação do Estado de Israel pelos crimes cometidos contra o povo palestino", dizem, em nota. Leia a íntegra:

A CONIB não nos representa! Judias e judeus antissionistas contra a censura às críticas a Israel

Coletivo Vozes Judaicas por Libertação

A CONIB (Confederação Israelita do Brasil) tem investido em ações de censura sobre figuras públicas que se posicionam contra o governo sionista de Israel. Além de antidemocráticos, esses ataques são desonestos pois confundem antissionismo com antissemitismo na tentativa de calar e deslegitimar as vozes que se levantam contra o apartheid sionista. Abordamos o assunto neste artigo.

É o caso da perseguição do jornalista Breno Altman, que tem sido alvo de mais de uma ação criminal movida pela CONIB. Independente de nossas concordâncias ou não com as posições de Altman, temos convicção de que as acusações são excessivas e os processos judiciais injustificados. Como judias e judeus antissionistas não admitimos que a CONIB siga associando indiscriminadamente antissionismo a antissemitismo e que, em casos onde ocorre confusão entre esses termos (intencional ou não, como ocorreu com José Genoino), siga optando pela criminalização como primeira opção, ao invés do caminho educativo. O sionismo que a CONIB defende é o maior responsável por essas confusões e pelo aumento do antissemitismo nos últimos meses.

Os processos judiciais abertos pela CONIB criam uma cortina de fumaça sobre o que realmente importa ser levado ao debate público: o cessar-fogo imediato em Gaza e a condenação do Estado de Israel pelos crimes cometidos contra o povo palestino.

Além disso, destacamos que essa mesma organização, ao lado da Stand With Us, inaugurou uma cruzada na sociedade brasileira para deslegitimar a decisão da presidência da República de apoiar o pleito da África do Sul na Corte Internacional de Justiça de Haia, que acusa Israel de cometer genocídio em Gaza.

Nós, do coletivo Vozes Judaicas por Libertação, dizemos que a CONIB não nos representa! A comunidade judaica brasileira é plural e a CONIB, que se diz sua representante, expressa somente a posição de uma parcela ultrassionista que defende de forma incondicional as ações militares de Israel em Gaza, mesmo que tenham violado diversas clausulas dos direitos humanos.

Somos um coletivo de judeus antissionistas defensores da liberdade de expressão, da libertação do povo palestino, do cessar-fogo imediato para interromper o genocídio em Gaza e do apoio concedido pelo governo brasileiro ao pleito da África do Sul em Haia.

Repudiamos as tentativas de censura da CONIB e expressamos nossa solidariedade a Breno Altman e todas e todos aqueles que têm sido alvo de perseguição por se posicionarem contra o genocídio em curso na Palestina.

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