Deltan Dallagnol, que planejou enriquecer à custa da condenação de Lula, é o homem do ano de 2019 para a IstoÉ
Além do procurador da Lava Jato exposto pelas reportagens da Vaza Jato, a capa da revista traz ainda o governador de São Paulo, João Doria, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e personalidades da Globo
247 - A revista IstoÉ lançada neste final de semana tem gerado bastante repercussão nas redes sociais. Isso porque ela destaca como homem do ano, na capa, o procurador da República Deltan Dallagnol, talvez a personalidade que mais viu sua carreira e imagem de paladino ruir ao longo do ano.
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol teve revelados por uma série de reportagens do site The Intercept, que passou a ser chamada de Vaza Jato, seu plano de enriquecimento através de palestras à custa de condenações que praticava na esfera pública.
Diversos capítulos, divulgados aos poucos pelo Intercept e veículos parceiros da imprensa, apontaram ainda a relação próxima do procurador com o então juiz Sergio Moro, confirmando o trabalho em equipe a equipe de investigação com o magistrado, que deveria se manter imparcial, e até com o desembargador do TRF4 Gebran Neto.
Diálogos privados trocados pelo aplicativo Telegram com outros procuradores do MPF de Curitiba expuseram também a intenção de Dallagnol em se candidatar a senador e mostraram que seus colegas - e ele próprio - tinham dúvidas sobre as provas contra o ex-presidente Lula, mas que mesmo assim a denúncia foi apresentada em um Power Point que ficou famoso e apontou Lula como o líder de um esquema nacional de corrupção.
A IstoÉ trouxe ainda na capa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e personalidades do entretenimento, como o apresentador Jô Soares, o cantor e músico sertanejo Luan Santana e as atrizes Paola Oliveira e Mariana Ruy Barbosa.
"Em cinco anos à frente da Lava Jato, o procurador prendeu corruptos e recuperou R$ 12 bilhões desviados da Petrobras", diz a reportagem sobre o procurador. Rodrigo Maia é chamado de "o pacificador do Congresso". A jovem deputada Tábata Amaral (PDT-SP) também foi escolhida, acompanhada de um título que fala em inclusão, desenvolvimento e reforma da Previdência numa tacada só.
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