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    Eliane: no Dia da Democracia, Bolsonaro é alvo de juristas, STF, CPI, ONG e partidos

    Nos três anos de governo, Jair Bolsonaro, diz a jornalista, "também foi incapaz de reagir devidamente à única tempestade que realmente lhe interessa: o cerco se fechando"

    Jornalista Eliane Cantanhêde e o Palácio do Planalto (Foto: Reprodução I Agência Senado)

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    247 - Em sua coluna publicada no jornal O Estado de S.Paulo, a jornalista Eliane Cantanhêde destaca que, na quarta-feira (15), "justamente o dia internacional da velha, boa e tão atacada democracia", Jair Bolsonaro "sofreu uma enxurrada de más notícias, confirmando que há várias frentes políticas, econômicas, jurídicas e internacionais fechando o cerco não apenas contra o que ele diz e faz, mas ao que representa". Nos três anos de governo, Bolsonaro, diz a jornalista, "também foi incapaz de reagir devidamente à única tempestade que realmente lhe interessa: o cerco se fechando".

    "A notícia de maior alcance partiu da comissão de juristas que entregou à CPI da Covid 200 páginas tipificando os crimes que teriam sido praticados pelo presidente da República durante a pandemia. Todas aquelas coisas que a gente sabe, viu e ouviu, mas sempre chocam, irritam e, agora, vêm acompanhadas dos respectivos artigos de códigos, leis e da Constituição", diz o texto.

    "O parecer, como o próprio relatório final da CPI, que está no forno, pode ter efeitos drásticos para Bolsonaro, porque será usado para pedido de impeachment na Câmara, de abertura de processos de crime comum na PGR e de crime contra a humanidade no Tribunal de Haia. Uma das juristas, aliás, é Sylvia Steiner, ex-juíza dessa corte", acrescenta.

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