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Está na hora de blindar a Constituição contra leitura golpista do artigo 142, escreve Bernardo Mello Franco

Os extremistas do 8 de Janeiro fingiam defender a Constituição, pregando uma “intervenção militar constitucional”

(Foto: Divulgação)

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247 - "Um golpista nunca admite que deseja o golpe. Sempre tenta camuflar seu plano com um verniz de legalidade. Os extremistas do 8 de Janeiro não confessavam desprezar a democracia. Fingiam defendê-la, pregando uma 'intervenção militar constitucional'”, escreve o jornalista Bernardo Mello Franco no Globo.

O jornalista explica que quando Jair Bolsonaro perdeu a eleição, sua tropa de choque resgatou a tese de que o artigo 142 da Constituição autorizaria as Forças Armadas a arbitrarem conflitos entre os Poderes. "De tanto repetir a mentira, o capitão pareceu acreditar nela. Seus aliados, também. Políticos, militares e advogados de extrema direita passaram a martelar a farsa", enfatiza.

“Nenhum jurista sério concorda com a leitura bolsonarista. Ainda assim, a intentona de janeiro mostrou a necessidade de livrar a Constituição de qualquer pretexto para tentativas de golpe”, comenta Bernardo Mello Franco, defendendo que essa bandeira deveria ser empunhada por todos os democratas e não só pela esquerda.

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