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Folha agride Lula com desinformação sobre o Banco Central e defende juros altos

Em editorial, jornal rotula presidente como "demagogo" e omite que ele foi o principal responsável pelo maior ciclo de prosperidade da história do Brasil

Lula (Foto: Reuters/Amanda Perobelli | Reprodução)

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247 – O jornal Folha de S. Paulo agrediu, neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de defender a atual política de juros altíssimos do Banco Central – os maiores do mundo. "O jovem estatuto de autonomia do BC brasileiro, fixado em lei em 2021, já mostrou a sua efetividade. Descasar o ciclo político dos mandatos de presidente e diretores da autoridade monetária escudou a economia de uma crise de desconfiança como a que fez disparar o dólar em 2002, na primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva", escreve o editorialista. "Desta vez o câmbio mal se mexeu diante do favoritismo do candidato do PT, e isso mesmo após os experimentos desastrosos dos aprendizes de feiticeiro do partido, que produziram a gigantesca recessão de 2014-2016", prossegue.

O jornal não informa que, nos dois primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil registrou o maior ciclo de prosperidade econômica de sua história, com crescimento médio de 4,5%, inclusão de 40 milhões de brasileiros na classe média, controle inflacionário, acúmulo de reservas internacionais, valorização cambial e obtenção do grau de investimento.

Todo este ciclo de prosperidade foi perdido com o estrago provocado pela Lava Jato, que destruiu todas as construtoras brasileiras, a sabotagem econômica produzida para derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff e a política de entrega de riquezas nacionais e superexploração do trabalho implantada por Michel Temer no projeto de subdesenvolvimento conhecido como "ponte para o futuro", que é apoiado pela Folha de S. Paulo até hoje.

"A demagogia do mandatário o impede de admitir que o Banco Central autônomo é um dos principais aliados do seu governo", escreve a Folha, sem mencionar que a taxa de 13,75% consumirá, neste ano, R$ 700 bilhões para os rentistas da economia brasileira, enquanto vários países operam com taxas próximas a zero ou mesmo negativas.

Como a ponte para o futuro representa um projeto de subdesenvolvimento nacional, o Brasil segue com a economia estagnada desde o golpe de estado contra Dilma, que foi defendido pela Folha.

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