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Grupo Pelas Crianças da Palestina sai em defesa de Breno Altman, alvo de perseguição dos sionistas

Em carta ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o grupo pede: "não faça de Breno Altman mais uma vítima da onda do autoritarismo dos sionistas"

Breno Altman | Faixa de Gaza bombardeada | Livro Contra o sionismo (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa | Divulgação)

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247 - O Grupo Pelas Crianças da Palestina foi mais uma entidade a manifestar apoio e solidariedade ao jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, alvo de perseguição de sionistas por meio do Ministério Público Federal e da Polícia Federal

Em carta dirigida ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o grupo atesta a "seriedade profissional" do jornalista e pede à pasta "que não faça de Breno Altman mais uma vítima da onda do autoritarismo dos sionistas".

Leia a nota na íntegra:

Carta Aberta ao Ministério da Justiça e Segurança Pública

O jornalista Breno Altman está sendo perseguido por um crime que não cometeu. Movidos pelo ódio, os adeptos do sionismo orquestram, através da Conib – Confederação Israelita do Brasil – uma ação junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa é uma ação descabida que corresponde a uma justificativa mais descabida ainda.  O mote da acusação é o antissemitismo. Chega a ser irônico. O jornalista, ele próprio, é de ascendência judaica e teve, entre os seus, a morte hedionda na câmara de gás na II Guerra Mundial. Essa grave acusação merece um conhecimento aprofundado da situação política do Oriente Médio e uma séria reflexão - que é o que esperamos deste Ministério.

Visto a repercussão da notícia, diversos grupos, coletivos e indivíduos entendem que deve ser contestada esta acusação por ser inverossímil e vêm a público manifestar a sua indignação.

Todos os países no mundo são palco de acirradas contradições e guerra de opiniões e o Brasil não é exceção.  E em tais circunstâncias, nenhuma posição partidária ou programa ou situação pode estar acima da prática democrática, que implica a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião. Nesta linha, pode-se concluir também que não há o que justifique perseguições, condenações e imputações de crime de opinião ou pensamento político em um Estado de Direito. Consta da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo XVIII, que "Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras". Com base neste conceito, avaliamos que a ação do Ministério da Justiça fere tais valores ao acatar a possibilidade de imputar um crime de opinião, abrindo, com isso, brechas para uma perseguição que, de antemão, mancha a reputação do jornalista e o condena profissionalmente,

Os sionistas designam o jornalista judeu - seu desafeto - de antissemita por não tê-lo marchando em suas fileiras e comungando com os seus ideais ideológicos. Desse modo, por extensão também condenam todos os que se posicionam contrariamente às práticas implantadas pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza, incluindo órgãos internacionais e personalidades que repudiam o genocídio no século XXI.

Prestando total solidariedade ao jornalista e sua postura diante de crimes de lesa humanidade, dizemos ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que somos testemunhas da seriedade profissional de Breno Altman, que se empenha em promover denúncias com excelência, usando palavras relativas aos fatos e não deixando espaço a mediocridades.

Nutrimos um sentimento de grande respeito por um ministério cuja responsabilidade é manter a ordem, por tal razão, não podemos deixar de nos referir às perseguições a que temos assistido no nosso cotidiano, como fruto do ódio que os sionistas estão tentando disseminar e alimentar no nosso país, sob forma de polarização de ideias e, ao se depararem com pensamentos diferentes, reagem de forma abominável. Casos e casos estão ocorrendo em São Paulo, capital e interior. Pessoas estão sendo atacadas, ameaçadas e perseguidas, inclusive em seus locais de trabalho, por serem contrárias ao pensamento sionista. E isto tem que ter um basta, sob pena de se perder o controle dessa ação e afetar mais e mais pessoas, pois implica consequências danosas. Em outras palavras, danos psicológicos devido ao medo de retaliações ou censura por parte de órgãos do governo ou de outros membros da sociedade.

Não podemos aceitar esse estado de coisas. A população judaica foi acolhida neste país num passado recente e vive no mesmo teto que os brasileiros, gozando da mesma liberdade e da mesma vantagem que o país apresenta socialmente. No entanto, uma parcela deles, os adeptos ao sionismo, comportam-se como se fossem os donos de cada chão onde pisam e querem impor suas opiniões como verdades a qualquer custo.

Ou existe liberdade de expressão ou estamos à mercê do lobby sionista em todos os lugares, abrindo espaço para se questionar quem de fato manda neste país.

Em prol das práticas das democracias modernas, onde a perseguição e a censura não têm respaldo moral, solicitamos a este ministério que não faça de Breno Altman mais uma vitima da onda do autoritarismo dos sionistas - mundialmente disfarçado de vítima, mas conhecido e reconhecido, já que campeia todo o planeta. Solicitamos clareza para isto não se transformar em um precedente para outras condenações, que, sem dúvida, poderão causar dano à imagem desta instituição e ao país, quando finalmente aberta a caixa de Pandora.

Sempre levaremos em consideração que iluminado é aquele que se dá conta de que, apesar das tentativas de arrancar e estraçalhar as rosas, apesar das conveniências de quem quer acabar com a primavera, esta sempre ressurgirá.

Atenciosamente.

Grupo Pelas Crianças da Palestina

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