Internautas detonam o parlamentar Gustavo Gayer por causa de expedição bolsonarista nos EUA (vídeo)

247 - Internautas criticaram o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que foi para os Estados Unidos com outros parlamentares bolsonaristas. Um internauta afirmou ser "gravíssimo!" o caso. "Deputado Gustavo Gayer foi até os EUA para MENTIR e cometer crimes contra a pátria, dizendo que 'o mundo vai saber que o Brasil está sendo presidido pelo crime organizado; que o ministro Flávio Dino @FlavioDino se encontrou com a Dama do Tráfico e que a Justiça brasileira está sendo usada como braço do crime organizado para perseguir adversários políticos'".

O ativista William De Lucca fez uma postagem sobre o assunto na rede social X, antigo Twitter. "O tanto que vagabundo gosta de fazer turismo com dinheiro público e usar umas desculpas esfarrapadas não é brincadeira. Quero ver fazer esse mesmo tipo de rolezinho que Gustavo Gayer e outros da mesma camarilha usando dinheiro do próprio bolso. Vagabundos!".

Outro perfil escreveu: "Gustavo Gayer dizendo que Flávio Dino se encontrou com a 'dama do tráfico', que o 'crime organizado tá por toda a presidência'. Dino disse que vai processar Fernando Holiday por dizer isso. Enquanto o governo não agir por meio judiciais as fakes vão continuar".

Políticos da base governista no Congresso Nacional, em Brasília (DF), reforçaram a necessidade de investigadores ficarem atentos com declarações feitas por aliados de Jair Bolsonaro (PL) no EUA. Ministros do Supremo Tribunal Federal passaram a investigar nos últimos anos a produção e a divulgação de fake news. 

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid detalhou a investigadores da PF o funcionamento do chamado "gabinete do ódio", que, segundo o militar, era comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O objetivo do grupo foi promover ataques nas redes sociais contra adversários políticos e opositores durante o governo bolsonarista. 

Estrategista do ex-presidente dos EUA Donald Trump (Partido Republicano), Steve Bannon teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro em solo americano após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

Este ano (2023), ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declararam Jair Bolsonaro inelegível por ter questionado sem provas a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes, durante uma reunião com embaixadores no ano passado em Brasília (DF).