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Jovem Pan e seu dono serão investigados por favorecer Bolsonaro na disputa eleitoral e por uso indevido de meio de comunicação

Como concessão pública, a rádio não poderia adotar tratamento parcial. Decisão foi tomada pelo TSE

(Foto: Divulgação)

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247 – A rádio Jovem Pan e seu dono, o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, serão investigados por uso indevido dos meios de comunicação. A emissora, que é uma concessão pública e deveria adotar critérios de imparcialidade na cobertura política, foi acusada de promover campanha difamatória contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves atendeu neste sábado (15) a um pedido da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva e abriu uma ação para investigar o presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Braga Netto, a Jovem Pan e o presidente da emissora, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, por suposta prática de uso indevido dos meios de comunicação", informa a jornalista Malu Gaspar, do Globo.

O PT acusa a Jovem Pan de ter se tornando "o braço mais estridente do bolsonarismo". No despacho em que atendeu ao pedido do PT, o ministro Benedito Gonçalves disse que "é possível constatar da leitura dos trechos e do acesso aos vídeos que, em um efeito cíclico, os comentaristas da Jovem Pan não apenas persistem na divulgação de afirmações falsas sobre fatos (coisa que difere da legítima opinião que possam ter sobre a realidade), como somente se mostram capazes de 'explicar' as decisões a partir de novas e fantasiosas especulações, trazidas sem qualquer prova, de que haveria uma atuação judicial favorável um dos candidatos."

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