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    Lula não tem que pedir desculpas a Israel, diz Hélio Doyle

    'Lula disse uma verdade - está sendo executado um plano de genocídio contra palestinos', afirmou o jornalista

    Helio Doyle (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil)

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    247 - O jornalista Hélio Doyle usou sua conta no X, antigo Twitter, para afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem que pedir desculpas a Israel e que a declaração feita por ele comparando o massacre de civis palestinos ao Holocausto “está sendo deliberadamente deturpada e interpretada” oportunisticamente pela oposição. Ainda segundo ele, a “crise diplomática com Israel é irrelevante e se deve à reação exagerada de Netanyahu e seu ministro, que tentam se manter no poder”.

    “Lula não tem de pedir desculpas a Israel. Disse uma verdade - está sendo executado um plano de genocídio contra palestinos -, não falou em Holocausto (se falasse não teria problema, não é marca registrada), não atacou o povo judeu nem manifestou posição antissemita”, postou o jornalista. 

    “Sua fala está sendo deliberadamente deturpada e ‘interpretada’ para dar munição a oposicionistas, bolsofascistas e nazissionistas, hoje praticamente um só grupo que oportunisticamente ataca o presidente. A ‘crise diplomática’ com Israel é irrelevante e se deve à reação exagerada de Netanyahu e seu ministro, que tentam se manter no poder”, ressaltou Doyle em seguida. 

    Ainda segundo ele, “o embaixador do Brasil sofreu uma humilhação que não acontece nem em países que estão em guerra". "O Brasil deu a resposta correta e digna chamando o nosso embaixador e tratando o israelense com a correção que Israel não teve. O Brasil se firma no cenário internacional e não se submete à política externa dos EUA, o que incomoda os fascistas e direitistas e segmentos empresariais que sempre se ajoelharam para esse país. Nossa política externa é independente e isso, como a História já mostrou, tem ônus”. 

    O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza. Rabinos judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism dão razão ao presidente brasileiro e dizem que as ações de Netanyahu são ainda mais graves do que as práticas nazistas.

     

     


     

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