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Miriam Leitão faz lobby contra a recuperação das empresas de engenharia quebradas pela Lava Jato

Operação destruiu 4,4 milhões de empregos e paralisou o setor de infraestrutura no Brasil

Miriam Leitão (Foto: Reprodução)

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247 – A jornalista Miriam Leitão usou sua coluna desta terça-feira, no jornal O Globo, para pressionar contra a ação que tramita no Supremo Tribunal Federal e pode marcar o início da recuperação das empresas brasileiras de engenharia, que foram destruídas pela Lava Jato – uma ação de lawfare implantada durante um estado de exceção, com objetivos de conter o desenvolvimento nacional, promover um choque neoliberal e garantir a volta da direita ao poder. Segundo cálculos do Dieese, a Lava Jato destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil.

"Tudo o que não pode acontecer é o governo dar motivos para a confirmação de temores de leniência com a corrupção. Três partidos da base do governo entraram no STF para livrar empresas, que confessaram corrupção, do pagamento das multas ao Estado. O movimento traz ainda uma contradição insanável. A esquerda querendo proteger grandes empresas contra os cofres públicos", escreve Miriam Leitão, sinalizando que será forte o lobby na mídia contra a recuperação do setor de engenharia nacional.

"Estão nesse caso J&F (holding da JBS), Odebrecht, Camargo Corrêa, OAS, UTC. Só a J&F fechou acordo para pagar R$ 10,3 bilhões. Não há razão alguma para que PSOL, PC do B e Solidariedade tentem socorrê-las", escreve a jornalista, que, na prática, contribui para a paralisia da economia nacional, que não cresce desde o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff.

"Empresa quebrada não paga conta"

O advogado Walfrido Warde, que redigiu a ação, defendeu uma solução no Supremo Tribunal Federal (STF) que permita que as empresas que assinaram acordos de leniência na Lava Jato consigam honrar os compromissos e continuar suas atividades. 

"A ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental] ajuizada no STF para rever acordos de leniência de empresas envolvidas na LJ pretende rever indenização e multa à luz da lei e das funções próprias desses acordos, que são o ressarcimento do erário e a sobrevivência das empresas envolvidas. Empresa quebrada não paga conta", afirmou Warde, advogado que assina a ação.

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