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Partidos progressistas pedem que veículos formem pool para reduzir número de debates

As siglas que apoiam a chapa Lula-Alckmin querem que sejam realizados três debates, com canais de televisão juntos em um pool, sem prejudicar a agenda dos candidatos

Geraldo Alckmin e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

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Por Denise Assis, 247 - Dado o tempo exíguo – 45 dias – para que as campanhas dos candidatos ao cargo de presidente da República se desenvolvam e conquistem eleitores em um país de proporções continentais como o Brasil, os partidos políticos progressistas que apoiam a candidatura do ex-presidente Lula (PT) se posicionaram por meio de carta sobre a realização dos debates, pelos veículos da mídia tradicional. 

Sete presidentes desses partidos se dirigiram ao presidente da Associação Brasileira de Emissoras de rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende, e Marcelo Antônio Rech, Presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), propondo que seja reduzida a quantidade de debates para um total de três, em que exporão as suas ideias. Deste modo, os canais se juntariam em um pool, dando assim oportunidade a todos de participar sem prejudicar as suas andanças pelos diversos estados, em busca de votos.

Assinam o documento: Gleisi Hoffmann (PT), Carlos Siqueira (PSB), Juliano Medeiros (PSOL), José Luiz Penna (PV), Wesley Diógenes (Porta Voz) e Paulinho da Força (Solidariedade). (Abaixo, a íntegra da carta).

Flávio Lara Resende, Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT),

Marcelo Antônio Rech, Presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ),

Os Partidos Políticos que assinam esta carta reconhecem a relevância dos debates entre candidatos às eleições em todos os níveis. No Brasil, como em outros países, debates contribuem para informar os eleitores e enriquecer o processo eleitoral.

Não é menos importante o contato direto dos candidatos com os eleitores, insubstituível para o diálogo em torno das questões que afetam diretamente a população, especialmente num país vasto e regionalmente diverso como o nosso. Para as eleições presidenciais deste ano, pelo menos dez debates entre candidatos estão sendo propostos por veículos de mídia, entidades de classe e religiosas, sempre com previsão de transmissão ao vivo por emissoras de rádio e TV e portais de veículos de imprensa.

Dentro do exíguo período de 45 dias de campanha eleitoral, determinado pela legislação em vigor, tal programação de debates, concentrados na capital de São Paulo, é incompatível com a agenda política e a realização de atos públicos de campanha, que exigem deslocamentos pelas 27 unidades da federação.

Diante dessa realidade, sugerimos aos jornais e emissoras de rádio e TV, por meio de suas representações nacionais, que se organizem em pool para a realização de um número razoável de debates, como acontece em outros países de tradição democrática.

Espaço Provisório - Brasília: Setor Comercial Sul-Quadra 2, Bloco C-Nº 256, Edifício Toufic

Brasília – DF – CEP: 70302-000

São Paulo :Rua Silveira Martins, 132-São Paulo – SP-CEP: 01019-000

No caso do Brasil, acreditamos que a organização de até três debates nacionais permitiria a contribuição das emissoras para o processo eleitoral, preservando a mobilidade dos candidatos para o diálogo democrático e direto com a população e seus aliados regionais.

Contando com sua compreensão e compromisso com o processo democrático em nosso país, nos colocamos à disposição para avançar nesta proposta.

PCdoB, Luciana Santos

PSB, Carlos Siqueira

PSOL, Juliano Medeiros

PT, Gleisi Hoffmann

 PV, José Luiz Penna

Rede, Wesley Diógenes-Porta Voz

Solidariedade, Paulinho da Força

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