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    Professor de jornalismo do Insper promove campanha suja contra o Brasil 247 nas redes sociais

    Pedro Burgos tenta atingir financeiramente um dos veículos de comunicação mais comprometidos com a democracia e que congrega alguns dos jornalistas mais experientes do Brasil

    Pedro Burgos e a guerra na Palestina (Foto: Reprodução/X | REUTERS/Mohammed Salem | REUTERS/Saleh Salem)

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    247 – O jornalista Pedro Burgos, professor do Insper, lançou uma guerra suja nas redes sociais para tentar atingir financeiramente o Brasil 247, um dos principais veículos de comunicação independentes do Brasil, que congrega uma equipe com alguns dos maiores nomes do jornalismo profissional do Brasil, e também é responsável pela TV 247, canal do Youtube com quase 1,3 milhão de inscritos.

    Burgos lançou sua campanha suja a partir de um post de Sayid Marcos Tenório, vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, em que ele debocha de uma cidadã israelense feita refém pelo Hamas – um comentário evidentemente condenável e que custou seu afastamento de um cargo comissionado na Câmara dos Deputados. A partir deste post, Burgos tentou associá-lo ao Brasil 247 pelo simples fato de que Tenório já publicou no passado artigos no Brasil 247. Mais do que isso, Burgos questionou o fato de o Brasil 247 receber recursos de publicidade institucional.

    Como qualquer aluno de jornalismo sabe, um veículo de comunicação não é responsável pelo conteúdo de posts em redes sociais feitos por indivíduos que, eventualmente, publicaram artigos em suas páginas no passado. Mais do que isso, no Brasil 247, que abre um espaço plural para o debate de ideias, há em todos os artigos de opinião um claro aviso, em negrito: "este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista".

    Burgos sabe disso e é reincidente na campanha difamatória contra o Brasil 247. Recentemente, quando o site foi alvo de um ataque desferido pelo humorista Gregório Duvivier, por defender a prerrogativa constitucional que confere ao presidente Lula o direito de escolher ministros do Supremo Tribunal Federal, Burgos, em associação com Duvivier, também buscou questionar o fato de o veículo estar apto a receber recursos da publicidade institucional, valendo-se de um artigo de opinião com críticas a Duvivier.

    Em seu perfil no X, Burgos informa que já atuou em projetos como o "International Center for Journalists" e o "The Marshall Project". Quando fez o primeiro ataque ao 247, foi convidado a expor suas críticas ao veículo na TV 247 e recusou o convite. Agora, volta a reforçar sua campanha difamatória contra um veículo comprometido com a democracia, com a soberania nacional, com os direitos humanos e com o bom jornalismo. A questão que se coloca é: a que interesses Pedro Burgos serve?

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