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"Que amigo é esse que omite do presidente as imagens do 8 de janeiro?", questiona Florestan

Jornalista diz que G. Dias colocou o governo Lula em uma crise que não era dele: "tudo desapareceu e foi jogado dentro do Palácio"

Florestan Fernandes Júnior e Gonçalves Dias (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247| Reprodução)

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247 - O jornalista Florestan Fernandes Júnior, Diretor de Redação do Brasil 247, afirmou que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e general Gonçalves Dias "quebrou a confiança" do presidente Lula (PT) ao, na visão de Florestan, esconder do mandatário imagens da invasão ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro que mostram ele próprio circulando no prédio entre os terroristas bolsonaristas.

"É difícil saber quem é mocinho e quem é bandido nesse grupo que patrocinou o 8 de janeiro e que está infiltrado ainda dentro do governo que foi eleito. É assustador. Esses imagens saíram de dentro do Palácio, deveriam estar na mão do presidente Lula e não estiveram; ele pediu e exigiu as imagens de todos os andares do Palácio do Planalto, justamente o do GSI disseram que estava indisponível, o próprio G. Dias. Ele [Gonçalves Dias] não disse ao presidente que foi no dia até à sala dele, que ele esteve ali conversando com outros oficiais do Exército. Isso tudo é grave, quebrou a confiança que o presidente Lula tinha nele e ele [Gonçalves Dias] tem muito a explicar. Que amigo é esse que não conta para o comandante em chefe das Forças Armadas que esteve no Palácio no dia 8 de janeiro, que conversou com militares naquele momento dentro do Palácio já destruído e que negou o acesso às imagens? Porque na verdade ele sabia onde estavam essas imagens", apontou.

A atitude de G. Dias, para o jornalista, colocou o governo Lula (PT) no centro de uma crise que não era dele - que até o momento estava restrita aos militares, a Jair Bolsonaro (PL) e a seus seguidores e aliados. "Se é fogo amigo eu não sei. Eu sei o seguinte: foi estrategicamente divulgado em um dia onde o comandante das Forças Armadas, no Dia do Exército, faz uma defesa da democracia em público, junto com o presidente Lula. Isso desapareceu, como desapareceu também a questão do arcabouço fiscal. Tudo desapareceu e foi jogado dentro do Palácio, envolvendo o governo em uma crise que não era dele”.

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