'Sem pressão das ruas, Exército se curvará cada vez mais a Bolsonaro', diz Nassif
Para o jornalista, atrás do discurso dos militares de "apoio integral à disciplina e à visão das Forças Armadas como poder de Estado" está o "endosso tácito às arbitrariedades de Bolsonaro"
247 - Em texto publicado no jornal GGN neste sábado (5), o jornalista Luis Nassif avaliou a decisão do comandante do Exército, Paulo Sérgio Oliveira, de não punir o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello por participação em ato político ao lado de Jair Bolsonaro.
Segundo Nassif, atrás do discurso dos militares de "apoio integral à disciplina e à visão das Forças Armadas como poder de Estado" está o "endosso tácito às arbitrariedades de Bolsonaro".
Na opinião do jornalista, "sem o alarido das ruas, o Exército poderá se curvar cada vez mais a Bolsonaro. Afinal, tornou-se uma corporação sem nenhum verniz intelectual, sem projeto algum de país, sem uma liderança de fôlego sequer, meramente administrando alianças com outros setores e benesses para a corporação".
A impunidade de Pazuello repercutiu mal nos quartéis, gerando preocupação em comandantes de tropas, que temem uma maior aproximação de seus subalternos com o mundo da política.
Leia a íntegra do artigo de Nassif no GGN.
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