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Agência da UE estuda caso de inflamação rara em adolescente após vacinação contra SARS-CoV-2

A Agência Europeia de Medicamentos revelou estar examinando uma possível ligação entre a vacina anti-coronavírus da farmacêutica Pfizer e uma condição inflamatória rara

(Foto: Reuters)

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Agência Sputnik - A Agência Europeia de Medicamentos registrou um caso de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica em menino na Dinamarca que tomou imunizante contra a COVID-19 da farmacêutica Pfizer.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) revelou na sexta-feira (3) estar examinando uma possível ligação entre a vacina anti-coronavírus da farmacêutica Pfizer e uma condição inflamatória rara.

O caso começou depois que um menino de 17 anos na Dinamarca foi inoculado pela vacina e posteriormente se queixou do que a EMA referiu ser uma "síndrome inflamatória multissistêmica" pediátrica (SIMP).

O Comitê de Avaliação de Risco de Farmacovigilância (PRAC, na sigla em inglês) da agência está agora investigando a síndrome, "uma condição inflamatória grave que afeta muitas partes do corpo. Os sintomas podem incluir cansaço, febre severa persistente, diarreia, vômitos, dor de estômago, dor de cabeça, dor no peito e dificuldade para respirar".

O MIS tem sido relatado entre pessoas que contraíram a COVID-19, e sua taxa de incidência entre jovens com menos de 20 anos era de dois a seis casos em 100.000 pessoas em cinco países europeus, e inferior a dois casos em 100.000 no caso de pessoas com pelo menos 20 anos. No entanto, o menino em questão não havia contraído a COVID-19. Ele posteriormente teria recuperado de sua condição inflamatória.

Apesar de alguns relatos da SIMP em vacinas das farmacêuticas Moderna e Johnson & Johnson no Espaço Econômico Europeu, que além da União Europeia, exceto a Croácia, inclui a Islândia, Liechtenstein e Noruega, o fiscalizador médico não mudou suas recomendações para as vacinas contra o SARS-CoV-2.

Além desta síndrome, o PRAC também tem investigado efeitos colaterais como a miocardite e a pericardite em vacinas contra o novo coronavírus. Em julho, a EMA recomendou que elas fossem adicionadas à lista de potenciais efeitos colaterais raros nas informações dos imunizantes baseados na tecnologia de mRNA.

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