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Apoio de Lula é decisivo para barrar extradição de Julian Assange, diz esposa

Comitê pela Liberdade de Julian Assange foi formado em São Paulo em esforço internacional para barrar a extradição do jornalista aos Estados Unidos

Stella Assange (Foto: REUTERS/Henry Nicholls)

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247 - Em uma tentativa urgente de evitar a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, sua esposa, a advogada Stella Assange, se reuniu com um grupo de proeminentes ex-ministros e advogados em São Paulo, Brasil. Julian Assange, fundador do WikiLeaks, enfrenta a possibilidade de cumprir uma pena que pode chegar a 175 anos em uma prisão de segurança máxima americana, com base em 18 acusações feitas por um tribunal no estado da Virgínia.

O encontro teve como objetivo principal encontrar meios para evitar a remoção forçada de Assange. "Armaram uma armadilha perfeita para ele," disse Stella, advogada formada pela Universidade de Oxford. 

"Temos pela frente a nossa última linha de defesa,” admite Stella. “Precisamos aumentar a pressão sobre os países, para que se manifestem em relação a este caso que é um escândalo repleto de ilegalidades”. Ela ressaltou que Julian foi enquadrado na Lei de Espionagem dos Estados Unidos, apesar de ser um jornalista no exercício da profissão e, sendo estrangeiro, não terá a proteção da Primeira Emenda da Constituição Americana, que protege a liberdade de expressão.

O grupo anunciou a formação do Comitê pela Liberdade de Julian Assange, que "atuará no plano jurídico-institucional e na abertura de novos canais de diálogo."

Para Stella o apoio já declarado do presidente Lula e o peso internacional do Brasil contam como fatores decisivos na tentativa de barrar a extradição. "O Brasil tem uma voz ativa e relevante no cenário internacional, e o apoio do presidente Lula a Assange pode ser um divisor de águas no caso," acrescentou.

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