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Ataques à Mesquita de Al Aqsa aumentam tensão na Faixa de Gaza

Um drone lançou pelo menos um míssil contra um alvo no campo de refugiados de Nuserait, localizado na zona central do território palestino

Polícia israelense reprime palestinos na Mesquita de Al Aqsa (Foto: Agência palestina de notícias Wafa)

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247 - O exército israelense atacou a Faixa de Gaza pelo segundo dia consecutivo após o lançamento de foguetes desde o território palestino, uma ação das milícias palestinas em resposta ao ataque contra a Mesquita de Al Aqsa, informa a Prensa Latina.

Aviões israelenses bombardearam o enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas, enquanto navios da Marinha abriram fogo a partir da costa, denunciou a agência oficial de notícias Wafa.

Um drone lançou pelo menos um míssil contra um alvo no campo de refugiados de Nuserait, localizado na zona central daquele território.

Lançamentos de bombas também foram relatados na cidade de Beit Lahiya, no norte, observou a agência Wafa.

As Forças Armadas de Israel confirmaram o ataque, observando que foi em resposta a vários foguetes disparados da faixa na noite passada.

De acordo com o Canal 11 de Israel, as milícias dispararam pelo menos sete mísseis contra a nação vizinha, embora nenhum grupo tenha reivindicado até agora a autoria da ação.

As Brigadas Nasser Salah El-Din, braço militar dos Comitês de Resistência Popular, assumiram a responsabilidade pelo disparo de foguetes na noite de quarta-feira, e apontaram que foi uma resposta ao ataque da polícia israelense à Mesquita de Al Aqsa. terceiro local mais sagrado para os muçulmanos.

"Deixe os líderes da ocupação saberem que eles pagarão um alto preço por esses crimes", disseram eles em um comunicado.

Em retaliação, a Força Aérea de Israel bombardeou vários alvos suspeitos do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), grupo que controla o enclave costeiro.

A tensão é palpável nos territórios ocupados após as incursões israelenses contra a mesquita, onde confrontos entre os soldados uniformizados e os fiéis palestinos foram registrados ontem à noite pelo segundo dia consecutivo.

O objetivo é expulsar os muçulmanos para permitir que os judeus entrem no complexo sagrado.

As operações receberam duras críticas da comunidade internacional, especialmente de países árabes e muçulmanos, como Egito, Arábia Saudita, Jordânia e Argélia.

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