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    Ativista climática Greta Thunberg é absolvida após julgamento por protesto em Londres

    A jovem de 21 anos e quatro outros foram acusados de não terem cumprido uma ordem da polícia para transferir o protesto para uma área próxima à conferência sobre petróleo e gás

    Ativista climática sueca Greta Thunberg é retirada de protesto por policiais em Malmo, na Suécia (Foto: TT News Agency/Andreas Hillergren/via REUTERS)

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    LONDRES (Reuters) - A ativista climática Greta Thunberg foi inocentada da acusação de violação da ordem pública, nesta sexta-feira, quando um juiz decidiu que a polícia não tinha poder para prendê-la durante um protesto em frente a uma conferência sobre petróleo e gás em Londres no ano passado.

    Greta Thunberg, que se tornou uma ativista proeminente em todo o mundo depois de realizar protestos semanais em frente ao Parlamento sueco em 2018, foi absolvida na Corte de Magistrados Westminster, sob aplausos e gritos dos apoiadores no tribunal.

    A jovem de 21 anos e quatro outros estavam entre as dezenas de pessoas presas em 17 de outubro do lado de fora de um hotel de Londres onde o Energy Intelligence Forum estava recebendo líderes do setor de petróleo e gás.

    Todos os cinco réus foram acusados de não terem cumprido uma ordem da polícia para transferir o protesto para uma área designada próxima à conferência, um delito previsto na Lei de Ordem Pública.

    Mas o juiz John Law determinou que a polícia agiu ilegalmente ao impor condições ao protesto e que, portanto, Greta Thunberg não tinha uma ação a responder.

    Ele disse que a polícia poderia ter imposto restrições menores ao protesto e que as condições impostas não eram claras.

    Law também afirmou que não foi dado a Thunberg um tempo razoável para obedecer depois que a polícia disse a ela para transferir a manifestação de local.

    Greta Thunberg e os quatro outros réus se abraçaram antes de deixar o tribunal.

    A decisão de sexta-feira coloca em dúvida outros processos contra acusados de não obedecerem às condições da polícia na manifestação de 17 de outubro.

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