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    Biden deve discutir com Bolsonaro o sistema eleitoral brasileiro

    "Não há nenhum tópico fora dos limites [de Biden] para qualquer presidente, bilateralmente, inclusive Bolsonaro", afirmou o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan

    Joe Biden e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS)

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    247, com Agência Sputnik - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve discutir com Jair Bolsonaro, presidente brasileiro, questões relativas ao sistema eleitoral brasileiro nesta semana, disse o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, nesta quarta-feira (8). "Não há nenhum tópico fora dos limites [de Biden] para qualquer presidente, bilateralmente, inclusive o presidente Bolsonaro. Prevejo que o presidente discuta eleições democráticas livres, justas e transparentes", disse Sullivan a repórteres a bordo do Air Force One, avião presidencial norte-americano.

    O alto funcionário do governo dos EUA disse anteriormente que cabia à delegação brasileira decidir se quer levantar as dúvidas de Bolsonaro sobre o sistema de votação do Brasil durante a reunião com Biden.

    Ele ainda frisou que o presidente dos EUA tem confiança nas instituições eleitorais do Brasil.

    Biden e Bolsonaro também discutirão questões relacionadas às mudanças climáticas, incluindo possíveis ações para proteger a Floresta Amazônica do desmatamento, disse Sullivan.

    Os presidentes se encontrarão à margem da Cúpula das Américas, que está sendo realizada em Los Angeles, na Califórnia, nesta semana.

    Jair Bolsonaro colocou nesta terça-feira em dúvida a vitória eleitoral de Biden em 2020, ao dizer que Donald Trump "estava indo muito bem".

    A embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu uma nota afirmando que "as eleições são a expressão mais visível de uma democracia, e os Estados Unidos têm orgulho da longa história de eleições livres, justas e confiáveis que passam por um processo minucioso e resistem ao desafio do tempo".

    Bolsonaro tem defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições e tem criticado o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do TSE, Edson Fachin, pediu na terça-feira (31) da semana passada que a comunidade internacional esteja "em alerta" sobre o pleito eleitoral de outubro no Brasil. 

    Em abril, o governo Biden recebeu um dossiê alertando para a possibilidade de uma 'versão mais extrema do Capitólio' no Brasil caso Bolsonaro seja derrotado na eleição. "Seus constantes ataques (de Bolsonaro) às eleições devem levar governos internacionais a apoiar a democracia brasileira", afirmou o relatório entregue a políticos norte-americanos. 

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