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Brasileiros protestam contra Bolsonaro em Lisboa: 'compra o Congresso com verba pública para acabar de vez com o país' (vídeo)

Um grupo de brasileiros também questionou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por não ter aberto algum pedido de impeachment

Manifestação de brasileiros em Lisboa contra o governo Jair Bolsonaro (Foto: Arquivo pessoal)

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247 - Um grupo de brasileiros protestou nesta quinta-feira (11) contra o governo Jair Bolsonaro e questionou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por não ter aberto algum pedido de impeachment. O ato aconteceu durante um seminário internacional, realizado em um hotel em Lisboa, Portugal.

Uma manifestante destacou que Bolsonaro está "comprando parlamentar com dinheiro público para acabar de vez com o Brasil, que está com fome, sem emprego, está sendo destruído. Bolsonaro é inimigo do mundo, matando um país".

A manifestante fez referência ao chamado orçamento secreto, que teve pagamentos suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo cálculos feitos por técnicos do Congresso, a PEC dos Precatórios permitiu aumentar em R$ 16 bilhões as emendas parlamentares no Orçamento de 2022, ano eleitoral. 

O evento é organizado pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado e da Câmara dos Deputados do Brasil. O seminário tem duração de dois dias, celebra os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e debate "Agronegócio Sustentável no Brasil", tema que também gerou protesto. 

Recorde de rejeição

Pesquisa PoderData, feita de 8 a 10 de novembro, apontou que a reprovação do governo Jair Bolsonaro bateu recorde e chegou a 61%.

Em outro levantamento, Genial/Quaest, divulgado nessa quarta-feira (10), a desaprovação do governo Jair Bolsonaro chegou a 56%.

Bolsonaro também foi alvo de vários pedidos de afastamento. Em junho, um superpedido de impeachment contra ele foi protocolado na Câmara dos Deputados. A ideia foi unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment que haviam sido apresentadas à Casa.

CPI da Covid

A CPI da Covid, que terminou em outubro, imputou nove crimes a Bolsonaro: infração de medida sanitária preventiva; epidemia com resultado morte; prevaricação; incitação ao crime; charlatanismo; emprego irregular de verbas públicas; falsificação de documento particular; crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, e, por último, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).

Ao todo, a CPI listou mais de 80 pedidos de indiciamento.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que encaminhará o relatório ao Tribunal Penal Internacional de Haia.

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