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    Chancelaria chinesa acusa EUA de 'coerção econômica' e 'intimidação tecnológica'

    Wang Wenbin afirma que "as ações dos EUA prejudicaram seriamente os laços econômico-comerciais e a cooperação entre as empresas chinesas e norte-americanas"

    Xi Jinping e Joe Biden (Foto: AFP)

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    Sputnik - Os EUA recorrem a métodos discriminatórios e injustos contra as empresas de outros países, politizam questões tecnológicas, o que representa uma coerção econômica direta e intimidação tecnológica, afirmou em coletiva de imprensa na quarta-feira (14) o representante oficial da chancelaria chinesa, Wang Wenbin.

    Anteriormente, a agência Bloomberg comunicou, referindo-se a suas fontes, que já nesta semana os Estados Unidos podem impor sanções contra mais de 30 empresas chinesas, incluindo a produtora de chips Yangtze Memory Technologies, colocando-as na "lista negra" da Secretaria do Comércio americana.

    A agência destacou que a imposição de sanções acarretaria uma futura escalada do conflito tecnológico entre os EUA e a China.

    "Os EUA têm repetidamente generalizado a sua estratégia de Segurança Nacional, abusado de medidas de controle das exportações, recorrido a medidas discriminatórias e injustas em relação às empresas de outros países, politizado e prejudicado propositadamente as questões tecnológicas, o que não passa de uma coerção econômica direta e intimidação tecnológica", reclamou o diplomata.

    Wang Wenbin enfatizou que "as ações dos EUA prejudicaram seriamente os laços econômico-comerciais normais e a cooperação entre as empresas chinesas e norte-americanas, minaram gravemente as regras do mercado e a ordem econômico-comercial internacional, puseram em perigo a estabilidade das cadeias de suprimento globais".

    Em outubro, os Estados Unidos anunciaram restrições de exportação contra 30 empresas chinesas, incluindo as especializadas em equipamento para a produção de supercomputadores e semicondutores. O presidente dos EUA Joe Biden também assinou uma lei sobre medidas de apoio aos produtores norte-americanos de semicondutores, no valor de US$ 52,7 bilhões (R$ 279 bilhões), para fortalecer a indústria americana na competição com a China.

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