China afirma ter transparência na entrega de dados sobre a Covid-19
Nesta quarta, a OMS questionou os dados sobre a pandemia vindos da China
247 - A chancelaria chinesa, por meio de sua porta-voz Mao Ning, afirmou nesta quarta-feira (4) que o país fornece dados sobre o vírus causador da Covid-19 por meio da plataforma global Gisaid e também mantém contatos com a OMS, reiterando que Pequim sempre compartilhou informações sobre a Covid-19 com a comunidade internacional de forma responsável e transparente, depois de insistir em mais solidariedade e menos politização do combate à pandemia, segundo a Prensa Latina.
Mao Ning reafirmou a prioridade dada à proteção da vida humana na estratégia nacional anti-Covid-19, lamentou a decisão de cerca de vinte países de impor controles aos viajantes chineses e pediu a união de forças para deixar a pandemia para trás de uma vez por todas.
As declarações rebatem as alegações de Mike Ryan, diretor de emergências da OMS, que disse, nesta quarta, que "os números atuais publicados pela China sub-representam o impacto real da doença em termos de internações hospitalares, internações em UTIs e, particularmente, em termos de mortes".
A OMS teve acesso a dados fornecidos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CDC).
O país asiático atravessa um surto da doença após as restrições da política de Zero Covid terem sido removidas, no começo de dezembro passado. Cerca de 250 milhões de pessoas na China podem ter sido infectadas com o vírus da Covid-19 nos primeiros 20 dias de dezembro, de acordo com dados vazados de altos funcionários da saúde de Pequim, relatados pela mídia ocidental.
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