Entenda as propostas da China para resolver a crise ucraniana
A China não é uma parte envolvida nesta guerra, mas não ficou de braços cruzados
Rádio Internacional da China - Os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia completaram um ano no dia 24. Na mesma data, o governo chinês divulgou a “Posição da China sobre a Solução Política da Crise da Ucrânia”, oferecendo a sabedoria chinesa para resolver o problema.
No último ano, a crise ucraniana não só causou grandes perdas para a Ucrânia e a Rússia, como também impactos negativos para a segurança alimentar e energética do mundo, à inflação global e ao processo de globalização.
As lições das duas guerras mundiais e da Guerra Fria já demonstraram que a hegemonia, alianças políticas e confrontos entre grupos trouxeram apenas guerras e conflitos. A crise ucraniana revelou mais uma vez a verdade de que na guerra, todos saem perdendo, e que os diálogos e as negociações são a única maneira viável para resolver as disputas.
A China não é uma parte envolvida nesta guerra, mas não ficou de braços cruzados. Neste documento, o país lançou 12 propostas para orientar a resolução do problema. O conteúdo inclui o princípio de respeitar a soberania de todos os países, medidas detalhadas para a crise humanitária e reconstrução pós-guerra entre outras. A publicação mostra a responsabilidade de uma potência para defender a justiça e impulsionar as negociações.
Por exemplo, a China enfatiza que todas as medidas favoráveis ao alívio da crise humanitária devem ser encorajadas e apoiadas. As ações humanitárias têm que respeitar o princípio de neutralidade e imparcialidade, a fim de evitar a politização da questão humanitária. As partes envolvidas no conflito devem respeitar rigorosamente a lei internacional sobre humanidade, evitar ataques contra civis e instalações de uso civil, proteger vítimas de conflitos e respeitar os direitos básicos dos prisioneiros de guerra.
Além disso, a China opõe-se ao ataque às instalações nucleares de uso pacífico, incluindo usinas nucleares, e apela às partes envolvidas para que respeitem a Convenção de Segurança Nuclear e a Lei Internacional, a fim de evitar um acidente nuclear deliberado.
“Armas e guerras nucleares não podem ser usadas. A China opõe-se ao desenvolvimento e uso de armas bioquímicas por qualquer país em qualquer situação”, consta no documento.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: