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"China será a primeira economia do mundo e não faz guerra", diz Lula

Na Espanha, presidente declarou que a China é um exemplo “de que somente com muita paz é possível aproveitar o dinheiro produzido pelo povo para gerar bem-estar social”

Joe Biden, Xi Jinping e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert/PR/Fotos Públicas)

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247 - Em declaração à imprensa, em Madri, após encontro com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, nesta quarta-feira (26), o presidente Lula (PT) afirmou que a China será, provavelmente, a primeira economia do mundo no próximo ano, finalmente superando os Estados Unidos.

Ele relembrou o caminho trilhado pela China para alavancar seu desenvolvimento. “Eu quando vejo alguns países preocupados com o crescimento da China fico me perguntando se a gente está lembrado do discurso que era feito nos anos 80, depois do famoso Consenso de Washington, depois que se criou a ideia de que o mundo não teria mais problemas se fosse globalizado. Tinha um discurso feito há 43 anos, a globalização era a saída para a humanidade. E por conta disso, todas as mega empresas americanas foram investir na China. Para desenvolver a China? Não. Para utilizar a mão de obra barata que a China oferecia naquele instante. O que aconteceu com os chineses? Souberam tirar proveito do investimento. Não sei qual foi o milagre que eles fizeram, mas o dado concreto é que quando o Trump foi candidato e começou a dizer que era preciso tirar as empresas da China para as empresas voltarem para os Estados Unidos já era tarde”. 

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O presidente destacou que o desenvolvimento chinês não está baseado em guerras, como promovem os Estados Unidos por diversos cantos do mundo. “A China já é a segunda economia mundial e possivelmente no próximo ano será a primeira economia do mundo. Com uma diferença: faz muitos anos que a China não faz guerra, isso em uma demonstração de que somente com muita paz é possível você aproveitar o dinheiro produzido pelo povo para poder gerar emprego e bem-estar social”.

Na sequência, o presidente falou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e voltou a condenar a violação do território ucraniano pelos russos.

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