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Comitê Nacional de Greve anuncia nova mobilização na Colômbia contra governo Duque

Trabalhadores, estudantes e organizações e movimentos sociais marcham no dia 28 de setembro

(Foto: Reprodução)

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TeleSur - O Comitê Nacional de Greve (CNP, em espanhol) da Colômbia convocou nesta sexta-feira um dia de mobilizações pacíficas para o próximo 28 de setembro, com o objetivo de rejeitar a política econômica do governo e exigir que o Congresso avance com dez projetos de lei apresentados no último dia 27 de julho, que incluem expressivas demandas populares.

Em chamada veiculada no Twitter, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e integrante do CNP, Francisco Maltés, explicou que trabalhadores, estudantes, organizações e movimentos sociais marcharão "pela vida, pela paz e pela democracia".

Além disso, disse que vão levantar suas vozes "contra o novo pacote do presidente (Iván) Duque e contra a corrupção", além de "chamar a atenção do Congresso (...) para iniciar a discussão dos dez projetos de lei".

Em chamada publicada no site da CUT, adianta-se que também se manifestará contra a nova Reforma Tributária e a recusa do governo em discutir as questões abordadas nessas propostas legislativas.

O apelo lembra que os projetos incluem “os pedidos mais importantes expressos no documento de emergência, pelos quais milhões de colombianos se reuniram nas poderosas mobilizações sociais que começaram em novembro de 2019 e foram ratificadas a partir da greve de 28 de abril de 2021”.

Queixa-se de que, contra o que foi pedido pelo CNP e pela oposição no Legislativa, “o Governo aprova (...) uma reforma tributária e da administração geral da nação que aumenta o pagamento das dívidas externa e interna em 10 por cento e reduz recursos do setor agrícola, entre outros”.

Além disso, exige a “cessação total da política que vem sendo sistematicamente executada contra lideranças e lideranças sociais que participaram dos primeiros dias de protesto”.

O CNP afirma que embora o Governo tenha falado sobre algumas das suas reivindicações, “os recursos que podem dar cobertura não são atribuídos e a receita básica de que fala o Governo nada mais é do que um aumento insuficiente da chamada Renda Solidária”.

Nas dez propostas legislativas apresentadas ao Congresso colombiano em julho passado, são abordadas questões como a intervenção do Estado na área da saúde, a educação gratuita e a criação de uma renda básica que beneficiaria milhões de pessoas com renda insuficiente.

Também defendem a aprovação de uma lei de garantia ao exercício do direito ao protesto social, a reforma da Polícia, a prevenção e combate à violência de gênero e o apoio às pequenas e médias empresas e ao setor agrícola.

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