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Conselho de Segurança falha em adotar resolução elaborada pela Rússia pedindo investigação sobre sabotagem do Nord Stream

A representação russa no órgão afirmou que certos países se empenham em obstruir as investigações

Reunião do Conselho de Segurança da ONU (Foto: Reuters)

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247 - O Conselho de Segurança da ONU falhou na segunda-feira em adotar uma resolução elaborada pela Rússia pedindo o estabelecimento de uma comissão para investigar a sabotagem do Nord Stream.

Três Estados-membros votaram a favor e o restante do conselho se absteve.

O embaixador russo nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, disse que esforços estão sendo feitos para obstruir as investigações sobre o caso.

“Está sendo desperdiçado um tempo precioso e aumentam as suspeitas de que dentro dessas investigações estão sendo feitos esforços não para esclarecer o que aconteceu com os atos de sabotagem, mas sim para esconder evidências e limpar a cena do crime”, disse Nebenzia durante a reunião do órgão. 

Em 27 de setembro do ano passado, o consórcio Nord Stream AG relatou "danos sem precedentes" ocorridos em três linhas dos gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2. Sismólogos suecos registraram duas explosões ocorridas em 26 de setembro perto da rota do oleoduto. O Gabinete do Procurador-Geral da Rússia iniciou um processo criminal por acusações de terrorismo internacional.

Em 8 de fevereiro, o jornalista investigativo dos EUA Seymour Hersh publicou um artigo que dizia, citando fontes, que mergulhadores da Marinha dos EUA plantaram dispositivos explosivos sob os gasodutos Nord Stream 1 e 2 contando com a cobertura do exercício BALTOPS em junho de 2022, e os noruegueses ativaram as bombas três meses depois. Segundo o jornalista, a decisão de conduzir a operação foi tomada pessoalmente pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após nove meses de discussões com especialistas em segurança da Casa Branca. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, disse em um comentário à agência TASS que o relato de Hersh era "totalmente falso e ficção completa". (Com Sputnik). 

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