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Corte Internacional de Justiça nega pedido da África do Sul para proteção a palestinos em Rafah

No entanto, foi ressaltado pelos juízes que Israel é obrigado a acatar as medidas previamente determinadas no último mês

Corte Internacional de Justiça, em Haia, Holanda (Foto: Reuters)

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247 - A solicitação da África do Sul para que medidas urgentes fossem adotadas a fim de assegurar a proteção dos palestinos abrigados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi recusada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), informa a CBC nesta sexta-feira (16). 

Mesmo diante da negativa, foi ressaltado pelos juízes que Israel é obrigado a acatar as medidas previamente determinadas no último mês, em um caso de genocídio considerado histórico, também iniciado pela África do Sul.

Em uma declaração, a CIJ apontou que a "situação perigosa" vivida em Rafah e nas demais áreas da Faixa de Gaza "requer uma implementação imediata e eficaz" das medidas provisórias estabelecidas em sua decisão judicial de 26 de janeiro, não sendo necessária a "indicação de medidas provisórias adicionais".

Foi ainda enfatizado pelo tribunal internacional que Israel deve seguir estritamente suas obrigações conforme estabelecido pela Convenção do Genocídio.

Em 13 de fevereiro, o governo sul-africano fez um pedido urgente à CIJ sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, no sul, onde os palestinos foram forçados pelo regime sionista a se deslocar. 

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