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Cuba convoca Cúpula do Grupo dos 77 mais China para abordar os desafios do desenvolvimento global

Presidente cubano convoca líderes mundiais para discutir ciência, tecnologia e inovação na Cúpula do G77

Presidente cubano convocou a cúpula G-77 mais China (Foto: Prensa Latina)

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247 - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, convocou nesta quarta-feira (14), a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Grupo dos 77 mais China, que será realizada na capital cubana nos dias 15 e 16 de setembro deste ano, informa a Prensa Latina. Como presidente pro tempore do bloco negociador dos países em desenvolvimento, o mandatário cubano convida para esta reunião com o tema "Desafios atuais do desenvolvimento: o papel da ciência, tecnologia e inovação". A ocasião busca fortalecer a unidade dos países membros e tomar ações coletivas e práticas para enfrentar efetivamente os desafios contemporâneos, destacou o líder em um vídeo compartilhado na rede social Twitter. Além disso, acrescentou que o encontro pode ajudar as nações que fazem parte do Grupo a encontrar e desenvolver, em conjunto, possíveis soluções para os problemas mais graves que o mundo enfrenta. Nesse espírito de urgência em busca de cooperação, Díaz-Canel ressaltou que cada minuto conta na busca por soluções para os problemas urgentes das pessoas.

Em relação ao tema principal da reunião, ele apontou que os diagnósticos parecem cada vez mais claros, pois o avanço científico-tecnológico, fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, permanece inacessível para grande parte da humanidade. Ele denunciou que as causas disso estão na injusta ordem econômica internacional, que agravou a marginalização socioeconômica e científico-tecnológica de muitos países, com graves consequências para as nações do sul. "É paradoxal que a ciência, a tecnologia e a inovação tenham estado na linha de frente da resposta à pandemia de Covid-19, enquanto seus benefícios eram inacessíveis aos mais necessitados", destacou o chefe de Estado cubano. Nesse sentido, enfatizou que mudar essa realidade exige a construção de uma relação mais justa e uma ordem verdadeiramente democrática e inclusiva, que privilegie a solidariedade e a cooperação internacional. Ele ressaltou que os membros do Grupo dos 77 mais China estão urgentemente em busca disso, representando em conjunto 80% da população mundial e mais de dois terços da membresia das Nações Unidas. Desde janeiro deste ano, Cuba assumiu, pela primeira vez, a presidência pro tempore do Grupo dos 77, comprometendo-se a promover os interesses comuns do Sul.

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