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Cuba representa 66 países na ONU e se opõe à interferência nos assuntos internos da China

Cuba, em nome de 66 países, falou em apoio à China, enfatizando que as questões relacionadas a Xinjiang, Hong Kong e Tibete são assuntos internos da China

(Foto: Reprodução)

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247 - Em 31 de outubro, os Estados Unidos, Canadá e alguns outros países lançaram um ataque contra a China na Terceira Comissão da 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. 

Uma declaração, lida pelo Canadá durante um debate do comitê de direitos humanos da Assembleia Geral da ONU na segunda-feira, expressou preocupação diante da recusa da China de discutir um relatório do escritório de Direitos Humanos da ONU sobre supostas violações em Xinjiang. 

Publicado minutos antes do fim do mandato de Michelle Bachelet na chefia do órgão, o relatório cita, com base em fontes separatistas, “detenção arbitrária e discriminatória”, “graves violações de direitos humanos” no contexto dos esforços do PCCh para erradicar o extremismo islâmico e “violações dos direitos reprodutivos”. Por fim, acusa a China de, possivelmente, ter cometido crimes contra a humanidade.

Bachelet visitou Xinjiang em maio deste ano em meio a uma intensa campanha midiática no Ocidente denunciando supostos abusos cometidos contra os uigures. A viagem foi criticada intensamente pelos EUA, que acusam a China de cometer “genocídio” contra a maioria muçulmana da região.

Pequim conduz uma campanha anti-terrorismo na região. Segundo os países ocidentais, as "violações graves e sistemáticas dos direitos humanos não podem ser justificadas com base no contraterrorismo". Eles citam detenções em massa, vigilância baseada em etnia e religião, restrições à identidade cultural e prática religiosa, destruição de mesquitas e santuários, desaparecimento forçado, trabalho forçado, separações familiares e abortos forçados e esterilização. 

A missão chinesa na ONU em Genebra, em resposta oficial ao relatório de Bachelet, se opôs firmemente à divulgação do texto, destacando: "Baseando-se em desinformação e mentiras fabricadas por forças anti-China e por presunção de culpa, a chamada 'avaliação'  distorce as leis da China e suas políticas, desenfreadamente difama e calunia a China, interfere em assuntos internos da China, o que viola princípios incluindo diálogo e cooperação e não-politização na esfera dos direitos humanos, e mina a credibilidade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos".

Cuba, em nome de 66 países, falou em apoio à China, enfatizando que as questões relacionadas a Xinjiang, Hong Kong e Tibete são assuntos internos da China, e se opôs à interferência nos assuntos internos da China sob o pretexto dos direitos humanos. (Com informações da CGTN). 

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