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Direita vence eleições na Finlândia e desbanca primeira-ministra de centro-esquerda

Partido da Coligação Nacional superou os social-democratas de Sanna Marin e devem assumir novo governo

Direita vence eleições na Finlândia (Foto: Reuters)

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247 - A direita venceu as eleições parlamentares na Finlândia neste domingo (2) e assimirá o governo no lugar dos social-democratas liderados pela primeira-ministra Sanna Marin. 

Os ultranacionalistas também superaram o partido governista e conseguiram um resultado recorde que pode lhes dar voz no próximo governo.

"É uma grande vitória", comemorou Petteri Orpo, 53, ex-ministro e líder do partido Coligação Nacional, vencedora do pleito, diante dos aplausos de apoiadores.

"Vamos iniciar negociações para um governo na Finlândia", acrescentou Orpo, que tem a opção de formar uma aliança de esquerda com o Partido Social Democrata (SDP) de Marin ou o Partido dos Finlandeses de Riikka Purra, anti-imigração e eurocéticos.

De acordo com os resultados quase definitivos, após apuração de 98% dos votos, o partido de direita ficou em primeiro lugar com 48 dos 200 assentos do Parlamento, à frente do Partido dos Finlandeses, que conquistou 46 assentos, e dos social-democratas, que ficaram com 43.

Apesar de ter superado o desempenho de 2019 e ser, de acordo com as pesquisas, a primeira-ministra mais popular do século na Finlândia, Marin não conseguiu garantir deputados suficientes no Parlamento para manter a liderança do governo.

A primeira-ministra, que se tornou a chefe de governo mais jovem do mundo ao ser eleita aos 34 anos, reconheceu sua derrota neste domingo. "Parabéns ao vencedor das eleições, parabéns à Coligação Nacional, parabéns ao Partido dos Finlandeses, a democracia falou".

A Finlândia, com 5,5 milhões de habitantes, poderá assim juntar-se à onda nacionalista que varre a Europa, após a ascensão dos conservadores ao poder na vizinha Suécia e a vitória da extrema direita na Itália.

A eleição não muda nada do ponto de vista da aliança militar: todos os principais partidos, incluindo os ultranacionalistas, são a favor da adesão desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. 

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