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Empresas de entretenimento nos EUA vão ajudar funcionárias que queiram fazer aborto

Justiça dos EUA definiu que os estados decidirão sobre a legalidade do aborto. Empresas estão dispostas a custear as despesas de funcionárias que queiram interromper a gravidez

Manifestantes contrárias ao aborto comemoram do lado de fora do prédio da Suprema Corte dos Estados Unidos em Washington 24/06/2022 (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

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247 - As plataformas de streaming e empresas de entretenimento nos Estados Unidos - Netflix, Disney, Paramount, Discovery, Sony e Meta, entre outras - criaram diretrizes para ajudar funcionárias que queiram interromper a gravidez, segundo o Na Telinha. A decisão veio após a Suprema Corte do país suspender o direito constitucional ao aborto.

De acordo com a determinação judicial, os estados poderão decidir sobre a legalidade, ou não, do aborto. Se a mulher estiver em algum estado no qual seja proibido interromper a gravidez, as empresas de entretenimento irão custear as despesas para que a funcionária em questão faça o procedimento em um local legalizado. 

Uma fonte da Disney declarou à revista Variety: "continuamos comprometidos em fornecer acesso total a cuidados de qualidade e acessíveis”.

A Netflix já se posicionou a favor de ajudar as funcionárias que queiram abortar. Seus funcionários, segundo a empresa, podem ser reembolsados em até US$ 10 mil por procedimentos como: tratamento de câncer, transplantes, transição de gênero e aborto. 

Warner Bros. e Discovery expandiram o convênio médico fornecido às suas empregadas para que elas possam abortar de maneira segura em outra localidade. 

A Meta, proprietária do Facebook, disse que estuda a melhor maneira de ajudar suas funcionárias. "Estamos no processo de avaliar a melhor forma de fazê-lo, dadas as complexidades legais envolvidas".

A LiveNation, responsável pela produção de grandes shows mundiais, declarou: "nós estamos com as mulheres. Vamos cobrir todas as despesas de viagem para nossas funcionárias que precisam do acesso a uma cobertura de saúde fora do seu estado natal. Vamos apoiar também o direito a manifestação e iremos pagar todas as despesas carcerárias para quem for preso por protestar pacificamente. Também estamos em colaboração com as iniciativas dos nossos artistas, como Lizzo e sua campanha para arrecadar donativos para o movimento do direito ao aborto".

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