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Enviado especial chinês insta a Europa a aceitar propriedade russa de antigos territórios ucranianos

Li Hui pediu ações rápidas para pôr fim ao conflito na Ucrânia antes que ele se espalhe

Li Hui (Foto: REUTERS)

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(Sputnik) - O enviado especial da China, Li Hui, durante sua visita a países europeus neste mês, pediu ações rápidas para pôr fim ao conflito na Ucrânia antes que ele se espalhe, informou o Wall Street Journal na sexta-feira, citando autoridades ocidentais familiarizadas com a matéria.

No início deste mês, o representante especial do governo chinês para assuntos euro-asiáticos, Li, visitou várias capitais europeias, incluindo Kiev, Varsóvia, Berlim, Paris e Bruxelas, para promover o plano de paz de Pequim para a Ucrânia. Na sexta-feira, Li conversou com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Moscou.

Enquanto estava na Europa, o diplomata chinês pediu a seus colegas europeus que afirmassem sua autonomia em relação aos Estados Unidos e buscassem um cessar-fogo imediato na Ucrânia, sob o qual a Rússia permaneceria na posse das antigas partes da Ucrânia, disse o Journal.

As autoridades disseram que é muito cedo para descartar os esforços de Pequim para mediar o conflito, mas supostamente questionaram a capacidade do país de ser um intermediário honesto em qualquer negociação, dados os laços estreitos da China com a Rússia, disse o relatório.

Liu foi informado de que congelar o conflito "não é do interesse da comunidade internacional" a menos que haja retirada das tropas russas, disse o jornal, citando um diplomata ocidental, que falou com o enviado chinês. Eles também disseram que "é impossível separar a Europa da América" ​​e que a Europa não encerraria seu apoio a Kiev, segundo o relatório.

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