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    Equatorianos continuam protestos e convocam greve geral contra governo de Lenin Moreno

    Movimentos populares, indígenas e de trabalhadores prosseguem no Equador manifestações de protesto contra pacote econômico antissocial do governo de Lenin Moreno. Uma greve geral foi convocada pera esta quarta-feira (9).

    Equador (Foto: Opera Mundi)

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    Prensa Latina - Indígenas, camponeses, estudantes e operários do Equador prosseguem as manifestações de protesto para rechaçar as medidas econômicas antipopulares anunciadas pelo  governo de Lenin Moreno. Nesta quarta-feira (9) ocorrerá uma greve geral.

    Várias cidades do país vivem momentos de tensão, com o estado de exceção decretado pelo governo e a repressão aos movimentos de protesto.   

    O povo exige nas ruas o fim das medidas neoliberais do pacote econômico do governo de Lenin Moreno. Este, por sua vez, reitera que não vai revogar as medidas.   

    Em Quito, as forças repressivas cercaram a área onde se localiza o Palácio Carondolet, sede do governo em Quito, que se transferiu para a cidade costeira de Guayaquil.   

    Também em Guayaquil são realizadas marchas de protesto desde o último dia 3 de outubro.    

    Apesar do estado de exceção e da repressão militar, os manifestantes decidiram se manter nas ruas até a revogação das medidas antipopulares do pacote econômico do governo, principalmente a liberação dos preços dos combustíveis que já causou o aumento das tarifas de transporte público e alimentos da cesta básica.  

    As lideranças do  movimento social afirmam que os protestos são uma resposta ao pacote imposto pelo governo em sintonia com o Fundo Monetário Internacional, com o qual o governo negociou um empréstimo de mais de quatro bilhões de dólares.   

    O governo, por seu turno, responsabiloiza o ex-presidente Rafael Correia e o preisdnte venezuelano NIcolás Maduro pela instabilidade no país.   

    Mais de 400 pessoas foram presas pelas forças repressivas.   Embora sem reconhecimento oficial, os movimentos populares denunciam que há mortos e feridos em decorrência da ação repressiva do governo.   

    Uma grande greve nacional foi convocada para esta quarta-feira (9).

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