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EUA avaliam retirar tarifas à China e pausa em imposto sobre gás para conter inflação

Secretária do Tesouro norte-americano disse que algumas tarifas impostas à China pelo governo Trump não têm “propósito estratégico”

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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Por Kanishka Singh (Reuters) - O governo dos Estados Unidos está avaliando remover algumas tarifas sobre a China e uma possível pausa no imposto federal sobre o gás, à medida que luta para combater a alta dos preços da gasolina e da inflação, disseram duas autoridades de alto escalão neste domingo.

A secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, disse que algumas tarifas impostas à China pelo governo do ex-presidente Donald Trump não têm “propósito estratégico”, e acrescentou que o presidente Joe Biden está as revisando para tentar reduzir a inflação.

Outra autoridade do governo Biden, a secretária de Energia, Jennifer Granholm, acrescentou que o presidente também está avaliando suspender o imposto federal sobre o gás como uma opção para baixar os preços.

Os comentários das autoridades neste domingo acontecem no momento em que o governo Biden sofre para lidar com a inflação e o preço recorde da gasolina.

A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, disse que a inflação levará dois anos para cair para a meta de 2% do banco central, "caindo" gradualmente.

Yellen, falando à ABC News, disse que o governo está revisando sua política tarifária para a China, mas não citou detalhes e se recusou a dizer quando pode haver uma decisão.

“Todos reconhecemos que a China se envolve em uma série de práticas comerciais desleais, com as quais é importante lidar, mas as tarifas que herdamos, algumas não têm propósito estratégico e aumentam o custo aos consumidores”, acrescentou.

Yellen não listou tarifas específicas e se recusou a dizer quando o governo Biden pode tomar uma decisão sobre o assunto.

Biden disse em 2018 e 2019 que estava considerando retirar algumas tarifas impostas por seu predecessor sobre centenas de bilhões de dólares de bens chineses, em meio a uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

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