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Exército israelense aumenta invasão em Rafah

Os confrontos de terça-feira (14) foram os mais violentos em meses

Ataque de Israel em Rafah provoca mais destruição e morte (Foto: EL-Ramadan Abed/REUTERS)

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247 - Os tanques israelenses avançaram mais profundamente em Rafah nesta terça-feira (14), alcançando algumas áreas residenciais da cidade fronteiriça no sul de Gaza, onde mais de um milhão de pessoas buscaram abrigo, e suas forças atacaram o norte do enclave em alguns dos ataques mais violentos em meses, aponta reportagem da Reuters.

A Casa Branca disse que o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, visitará Israel e a Arábia Saudita neste fim de semana. A administração Biden recusou-se a comentar um relatório da Axios segundo o qual Israel concordou em não expandir significativamente a sua operação em Rafah antes da visita de Sullivan.

Uma autoridade dos EUA que não quis ser identificada disse à Reuters que Israel prometeu não fazer grandes movimentos em Rafah sem avisar Washington.

O porta-voz israelense, contra-almirante Daniel Hagari, disse em um briefing que as forças israelenses mataram cerca de 100 combatentes do Hamas, localizaram 10 rotas de túneis e encontraram muitas armas em Rafah desde o início da operação, há uma semana.

Os combates intensificaram-se em outros locais da Faixa de Gaza nos últimos dias, incluindo no norte, com os militares israelenses a regressarem a áreas onde alegavam já ter desmantelado o Hamas. Os confrontos de terça-feira foram os mais violentos em meses, disseram moradores e fontes militantes.

"Estamos operando com determinação em todas as três partes da Faixa de Gaza”, disse Hagari, referindo-se ao norte, centro e sul do enclave.

O número de mortos palestinos na guerra já ultrapassou os 35 mil, segundo autoridades de saúde de Gaza. Eles disseram que 82 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas, o maior número de mortos em um único dia em muitas semanas.

Ferozes tiroteios ocorreram na noite de terça-feira em Jabalia, no norte de Gaza, um amplo campo de refugiados construído para palestinos deslocados há 75 anos.

Com a intensificação dos combates, o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, disse que as negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, mediadas pelo seu país e pelo Egito, estavam num impasse.

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